Em 3 de novembro de 2010 o Senado aprovou o projeto de Lei PLC 145/08, instituindo dessa forma oficialmente o Dia Nacional do Farmacêutico no Brasil.
A data foi escolhida por um fato histórico. No dia 20 de janeiro de 1916 foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), no Rio de Janeiro.
Sempre havia uma reunião de confraternização nessa data, até que o Dr. Otto Cezar Granado, com a aprovação dos demais colegas de profissão, resolveu oficializá-la como o Dia do Farmacêutico.
Farmacêuticos renomados de várias partes do Brasil, como os doutores Cândido Fontoura e o próprio Rodolfo Albino, então presidente da ABF, passaram a comparecer frequentemente às festas do dia 20, que aos poucos foi tornando-se tradição em todo o país.
Há que dizer-se que em São Paulo, alguns profissionais da área propuseram que a data fosse alterada para 03 de setembro, dia do nascimento de Rodolfo Albino; outros sugeriram que a data coincidisse com a da fundação da primeira Faculdade de Farmácia do Brasil, entre outras datas.
O fato é que o consenso da classe farmacêutica no Brasil, representada por seus órgãos de classe como Conselhos e Associações, mantiveram a tradição do dia 20 de janeiro, quando em 2010 o projeto de lei apresentado pelas deputadas Vanessa Grazziotin e Alice Portugal foi aprovado pelo Senado.
O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia.
No Brasil, a atividade profissional está sob a jurisdição do Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta seu exercício, com base na Lei 3.820, assinada em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek.
O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final. No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde.
Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica. Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade. E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.
Fonte: Portal Farmacêutico / IBGE / Portal São Francisco