21 de Janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Dia instituído pela Lei número 11.635, de 27 de dezembro de 2007.

A criação da lei e a data da comemoração foram motivadas por um episódio ocorrido na Bahia. Em 21 de janeiro de 2000, uma mãe de santo faleceu, após ser vítima de atos violentos praticados por fanáticos.

De acordo com o IBGE, os brasileiros se declaram praticantes de mais de 30 religiões diferentes. A diversidade é uma das nossas grandes riquezas e precisamos estimular na sociedade a convivência pacífica dentro das diferenças.

As religiões de matriz africana são historicamente as que enfrentam o maior preconceito e discriminação no Brasil e seus praticantes são motivo de todos os tipos de chacota nas mais diversas áreas da sociedade. Em alguns lugares do Brasil, ainda é necessária a autorização da Delegacia de Polícia para o pleno funcionamento dos cultos de matriz africana (candomblé, umbanda, entre outros).

A cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, editada em 2003 pela SEDH/PR, ensina que invadir terreiros, desrespeitar a espiritualidade dos povos indígenas ou tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa, agredir ciganos devido à sua etnia ou crença é intolerância, essas discriminações contra religiões  contrariam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Brasileira.

Fonte: Soleis / Poeira Cósmicaintolerancia_religiosa

20 de Janeiro – Dia Nacional do Farmacêutico

Em 3 de novembro de 2010 o Senado aprovou o projeto de Lei PLC 145/08, instituindo dessa forma oficialmente o Dia Nacional do Farmacêutico no Brasil.

A data foi escolhida por um fato histórico. No dia 20 de janeiro de 1916 foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), no Rio de Janeiro.

Sempre havia uma reunião de confraternização nessa data, até que o Dr. Otto Cezar Granado, com a aprovação dos demais colegas de profissão, resolveu oficializá-la como o Dia do Farmacêutico.

Farmacêuticos renomados de várias partes do Brasil, como os doutores Cândido Fontoura e o próprio Rodolfo Albino, então presidente da ABF, passaram a comparecer frequentemente às festas do dia 20, que aos poucos foi tornando-se tradição em todo o país.

Há que dizer-se que em São Paulo, alguns profissionais da área propuseram que a data fosse alterada para 03 de setembro, dia do nascimento de Rodolfo Albino; outros sugeriram que a data coincidisse com a da fundação da primeira Faculdade de Farmácia do Brasil, entre outras datas.

O fato é que o consenso da classe farmacêutica no Brasil, representada por seus órgãos de classe como Conselhos e Associações, mantiveram a tradição do dia 20 de janeiro, quando em 2010 o projeto de lei apresentado pelas deputadas Vanessa Grazziotin e Alice Portugal  foi aprovado pelo Senado.

O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia.

No Brasil, a atividade profissional está sob a jurisdição do Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta seu exercício, com base na Lei 3.820, assinada em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek.

O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final. No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde.

Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica. Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade. E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.

Fonte: Portal Farmacêutico / IBGE / Portal São Francisco

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