Virose da Mosca

A “virose da mosca” é o nome popular dado às doenças diarreicas agudas (DDAs), um grupo de enfermidades causadoras de gastroenterites, que são inflamações no estômago e no intestino. Os principais sintomas provocados são diarreia, febre, dor abdominal, vômitos, desidratação e, em alguns casos, sangue ou muco nas fezes.

A doença é causada por vírus, bactérias e protozoários presentes na água e nos alimentos contaminados. E é aqui que a mosca entra na história. Como esses insetos vivem por aí revirando lixo e fezes atrás de comida, elas podem ficar com parasitas infecciosos grudados nas patinhas e levá-los para dentro de casa.

As moscas param em áreas contaminadas e transportam esses micro-organismos para os alimentos. A partir daí ocorre a transmissibilidade.

Os insetos tendem a se proliferar mais rápido em épocas chuvosas e de alta temperatura. Como consequência, os casos da virose seguem o mesmo ritmo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase cinco milhões de casos de doenças diarreicas agudas foram registrados ao longo de 2022. O número é 53% superior à quantidade relatada no mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março de 2023, outras 1,3 milhão de notificações foram incluídas no sistema do governo federal.

O Sudeste e o Nordeste brasileiros são as regiões com o maior número de casos. Por causa disso, as secretarias de saúde municipais e estaduais desses locais costumam divulgar comunicados e alertas para a população, com dicas sobre o tratamento e as formas de prevenção. 

O tratamento da virose da mosca depende da causa da doença e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o quadro pode melhorar por si só em dois ou três dias, desde que a pessoa se hidrate adequadamente.

O soro caseiro continua sendo uma ferramenta e tanto para lidar com a doença. O preparo é super simples: em um um litro de água mineral, filtrada ou fervida (já fria), misture uma colher de sopa de açúcar (20 g) e uma colher de café de sal (3,5 g). Depois, é só mexer e tomar ao longo do dia, aos goles.

Em casos mais graves, no entanto, a virose da mosca pode evoluir para um quadro de desidratação, especialmente em crianças e idosos, que costumam ter mais dificuldade para se hidratar adequadamente. Se a pessoa chega a esse estágio, pode apresentar sintomas como sede em excesso, aumento da diarreia, vômitos frequentes e redução da urina. Nessas condições, o acompanhamento e a orientação de um médico são essenciais.

De acordo com o Ministério da Saúde, médicos podem também receitar antibióticos para pessoas com doenças diarreicas agudas com sangue ou muco nas fezes (quadro conhecido como disenteria).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 220 milhões de crianças são afetadas pelas doenças diarreicas todos os anos no mundo. Desse total, 96 mil acabam morrendo. A enfermidade figura como uma das principais causas de mortes em crianças menores de cinco anos, mesmo sendo evitável e tratável.

Medidas simples podem afastar os micro-organismos transmissores da doença e as moscas. Conheça algumas delas:

a) mantenha as mãos sempre limpas após ir ao banheiro, depois de usar o transporte público e antes de preparar os alimentos;

b) lave muito bem as frutas e verduras;

c) lave e desinfete os potes e demais utensílios usados na preparação de alimentos;

d) mantenha todo o ambiente limpo – chão, pia, móveis, etc. – para evitar o aparecimento de micro-organismos e insetos;

e) como alimentos expostos costumam atrair moscas e outros insetos, procure mantê-los em recipientes fechados;

f) o lixo também costuma ser um chamariz para as moscas. Por isso, é ideal manter o lixinho da cozinha com a tampa fechada.

Fonte: Portal Drauzio Varella

Published in: on 30/04/2024 at 19:02  Deixe um comentário  
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IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.

Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são: Herpes genital; Cancro mole (cancroide); HPV; Doença Inflamatória Pélvica (DIP); Donovanose; Gonorreia e infecção por Clamídia; Linfogranuloma venéreo (LGV); Sífilis; Infecção pelo HTLV; Tricomoníase.

As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.

As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).

O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.

Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte.

Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina.

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez.

Importante ressaltar que existem vários métodos para evitar a gravidez; no entanto, o único método com eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se, sempre que possível, realizar dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha.

A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde.

Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.

A prevenção combinada abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHIV, redução de danos, entre outros.

Cada IST apresenta sinais, sintomas e características distintos. São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais.

As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissíveis, são:

-Aparecem no pênis, vagina ou ânus;

-Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST;

-Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira;

-Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual;

-Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos;

-Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.

O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal.

As IST ocorrem com alta frequência na população e têm múltiplas apresentações clínicas. No que diz respeito ao diagnóstico das IST, a anamnese, a identificação das diferentes vulnerabilidades e o exame físico constituem-se como elementos essenciais. Durante o exame físico, deve-se proceder, quando indicado, à coleta de material biológico para a realização de testes laboratoriais ou rápidos.

A abordagem sindrômica, que se baseia nos aspectos clínicos para classificar os principais agentes etiológicos e definir o tratamento sem o apoio de testes laboratoriais ou rápidos, não possui cobertura completa nos diferentes aspectos das IST. Dessa forma, sempre que possível, os testes laboratoriais ou rápidos devem ser utilizados para auxiliar na definição do diagnóstico. Além disso, sempre que disponíveis no serviço, devem ser realizados exames para triagem de gonorreia, clamídia, sífilis, HIV e hepatites B e C.

Atualmente, o Ministério da Saúde vem incentivando a realização do teste rápido como importante estratégia de saúde pública na ampliação do diagnóstico. De maneira particular, os testes rápidos são testes nos quais a execução, leitura e interpretação do resultado ocorrem em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Podem ser realizados com amostras de sangue total obtidas por punção digital ou punção venosa, e também com amostras de soro, plasma e fluido oral.

Fonte : Ministério da Saúde

Alopecia

Alopecia ou calvície é ausência, rarefação ou queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.

A calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona. As mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, entre elas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica.

O ciclo de vida de cada fio de cabelo é marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por volta de 90% dos nossos cabelos estão na fase de crescimento. Depois de um curto período de repouso, em que para de crescer, o fio cai e, no seu lugar, um novo fio entra na fase de crescimento. Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, sem risco de desenvolver calvície, por causa desse processo de renovação contínua. O fato é que a duração média de um fio de cabelo, do nascimento até a queda, é ao redor de um ano e meio a dois anos.

As duas principais causas da queda permanente dos cabelos são a hereditariedade e os hormônios masculinos. Ambos promovem o enfraquecimento dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

A perda dos cabelos pode, ainda, ter como causas: infecções provocadas por fungos ou bactérias; traumas na região capilar; hábitos compulsivos de arrancar os próprios fios de uma determinada área, como cabeça, sobrancelhas ou barba; excesso de oleosidade que provoca a dermatite seborreica; aplicação exagerada de produtos químicos; distúrbios da tireoide; má alimentação e carência de vitaminas; medicamentos; estresse.

Após cirurgias e partos e durante o tratamento de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, porém, passageira. Nesses casos, cessada a causa, o cabelo volta a crescer.

Tipos mais comuns de alopecia:

Androgenética: é uma forma de queda de cabelo geneticamente determinada. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos. O sintoma mais frequente na alopecia androgenética é o afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Alopecia areata: conhecida popularmente como “pelada”, é uma condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas e barba, por exemplo). Acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos, todas as etnias e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos. Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos (quando há outras pessoas na família com o problema), imunológicos (fatores genéticos interagem com fatores ambientais, como o estresse ou a presença de micro-organismos, para disparar uma resposta imunológica que lesa o folículo piloso).

Em alguns casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.

Tratamento: Com exceção à queda de cabelos de causa hereditária, nos outros casos, ela pode ser evitada ou retardada, se forem afastados os fatores de risco e introduzidos alguns medicamentos. Porém, há casos em que só o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície.

Para a alopecia areata o tratamento não é obrigatório, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente, mas costuma ser indicado, porque a alopecia pode causar distúrbios psicológicos importantes. Adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo podem beneficiar-se com a aplicação de injeções locais ou cremes.

O tratamento para qualquer tipo de calvície deve ser indicado e acompanhado pelo médico dermatologista.

Fontes: Dr. Dráuzio Varella / Sociedade Brasileira de Dermatologia / Unimed

Milium

Milium são pequenos cistos ou pápulas de queratina, de cor branca ou amarelada, que se formam no rosto, em torno dos olhos, no nariz, nas bochechas, no pescoço, atrás da orelha e nas mãos. O excesso de exposição solar é uma das causas da condição.

É muito comum em recém-nascidos, mas pode aparecer em qualquer pessoa, principalmente quando a pele está em processo de cicatrização.

O milium é causado pela proliferação de células da epiderme dentro da derme, que pode ocorrer pelos seguintes fatores: tendência genética; processo de cicatrização local; após procedimentos como dermoabrasão ou laser; exposição excessiva ao sol; uso de produtos a base de petróleo; presença de doenças como porfiria e lúpus eritematoso; calor, no caso de recém-nascidos.

Eles podem ser únicos ou múltiplos, aparecendo em diversas regiões da pele. O milium é benigno e não oferece riscos à saúde.

Os principais tipos de milium são:

Milium primário: ocorre em adultos, com a formação de milium no rosto, na testa, nas bochechas e nos olhos, podendo se alastrar até as partes íntimas.

Milium secundário: pode acometer qualquer região do corpo, se desenvolvendo após traumas, processos cirúrgicos, dermoabrasão ou queimaduras na pele.

Milium neonatal: ocorre geralmente nos recém-nascidos, na região facial, principalmente no nariz. Acontece em aproximadamente 50% dos bebês e desaparece em alguns dias.

Milium juvenil: acomete crianças mais velhas e pode estar associado a doenças como a síndrome do nevo basocelular, a síndrome de Bazex-Dupre-Christol, a síndrome de Rombo, entre outras.

Milium em placa: ocorre quando há a formação de vários cistos no mesmo local, formando uma espécie de placa de milium na pele, que pode inflamar. Pode acometer todas as pessoas em qualquer idade, mas é mais prevalente em mulheres acima dos 50 anos.

O tratamento para tirar o milium da pele deve ser feito por um médico dermatologista, que poderá indicar os seguintes métodos:

Procedimentos: é possível retirar o milium com tratamentos como limpeza de pele, peeling de diamante, peeling de cristal e peelings químicos.

Pomadas e cremes: com a análise do quadro, o dermatologista pode prescrever o uso de pomadas com antibióticos, cremes esfoliantes e uso de ácido retinoico.

É muito importante que o tratamento seja feito pelo dermatologista, com todo o cuidado, e nunca pelo paciente em casa, que pode machucar a pele, deixá-la marcada e até predispor-se a infecções. O tratamento é opcional, puramente estético, uma vez que se trata de uma lesão benigna, embora possa crescer um pouco com o tempo.

Muitas pessoas confundem o milium com acne e acabam provocando cicatrizes, manchas, lesões e até infecções na pele. Por isso, é importante adotar certos cuidados, como: não deve ser manipulado ou retirado sem um dermatologista; não cutucar os cistos e manter a higiene do local.

Fonte : Viva Bem Uol / Minha Vida

Febre Maculosa Brasileira

Doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros – a espécie Amblyomma cajennense, transmissora da doença, pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara.

Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

A doença começa de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes. Essas lesões, parecidas com uma picada de pulga, às vezes, apresentam pequenas hemorragias sob a pele; aparecem em todo o corpo e também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças como sarampo, rubéola, dengue hemorrágico, por exemplo.

Por essa razão o médico deve observar o histórico do paciente, principalmente, se ele esteve em regiões onde há cavalos ou animais silvestres ou em locais onde foram registrados casos de febre maculosa. Os sintomas levam em média de sete a dez dias para se manifestar e a partir daí, o tratamento deve ser iniciado dentro de no máximo cinco dias. Após este período, há sérios riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito desejado.

A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias, mas logo nas primeiras doses o quadro começa a regredir e evolui para a cura total.

Atraso no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins, dos pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos e dos micuins é muito importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacrada com fitas adesivas. Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar através de pequenas lesões na pele; também não force o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença. Os carrapatos devem ser retirados com cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele. Existem também repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

Cada fêmea de carrapato infectada pode gerar até 16 mil filhotes aptos a transmitir rickettsias. Deste modo, se você tem o hábito de levar o seu cão para viajar com você para áreas rurais, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença.

Para quem mora nas regiões rurais, é bom não deixar os cães dentro de casa e procurar fazer com frequência a higiene dos animais, principalmente dos cavalos, com carrapaticidas. Uma medida eficaz, que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, de preferência com roçadeira mecânica. Com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita.

A febre maculosa é mais comum entre os meses de junho e novembro, período em que predominam as formas jovens do carrapato, conhecidas como micuins.

Não se esqueça de que os sintomas iniciais da febre maculosa são semelhantes aos de outras infecções e requerem assistência médica imediata.

Fonte : Ministério da Saúde / Centro de Controle de Zoonoses

Published in: on 13/06/2023 at 20:21  Deixe um comentário  
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PMMA

O polimetilmetacrilato, ou PMMA, é um componente plástico com diversas utilizações na área de saúde e em outros setores produtivos. Ou seja, é uma matéria-prima com vários tipos de aplicações que vão variar de acordo com as formas de seu processamento e desenvolvimento. Alguns exemplos de produtos que têm sua aplicação são as lentes de contato, implantes de esôfago, cimento ortopédico, entre outros.

Uma das aplicações desse tipo de produto é para o preenchimento cutâneo, com uso específico por profissionais habilitados. Nesse caso, o PMMA é utilizado em microesferas, em uma forma semelhante ao gel.

No Brasil, o PMMA para preenchimento subcutâneo precisa ser registrado na Anvisa, pois é um produto de uso em saúde da classe IV (máximo risco). De acordo com o órgão, há registros de produtos para essa finalidade há mais de 10 anos no Brasil.

Todos os produtos usados em procedimentos médicos e estéticos em comercialização no Brasil precisam ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela avaliação quanto à segurança, eficácia e qualidade dos itens. Somente após a análise técnica, esses produtos são liberados para venda e uso, visando à proteção do paciente e do consumidor.

Uma das aplicações do polimetilmetacrilato (PMMA) é na forma de gel para o preenchimento cutâneo de pequenas áreas do corpo.

É muito importante ressaltar que o produto deve ser administrado por profissionais médicos treinados. Para cada paciente, o médico deve determinar as doses injetadas e o número de injeções necessárias, dependendo das características cutâneas, musculares e ósteocartilaginosas de cada paciente, das áreas a serem tratadas e do tipo de indicação.

Fonte : Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Published in: on 11/06/2023 at 18:13  Deixe um comentário  
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Varíola dos Macacos

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a treze dias, mas pode variar de cinco a vinte e um dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. A OMS descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados vinte e um dias antes do início dos sintomas. Soma-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida ao vírus.

Casos confirmados ocorrem quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por meio do exame PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tempo real e/ou sequenciamento.

A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos, mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.

A agência trabalha na verificação dos estoques atuais de vacina da varíola para ver se precisam ser atualizados.

A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão.

Fonte: Instituto Butantan / Organização das Nações Unidas (ONU) – Escritório Brasil / ONU News

Published in: on 11/06/2022 at 00:56  Deixe um comentário  
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Vacinas – História e Covid-19

A China foi o primeiro país a descobrir uma forma rudimentar de vacinação, ainda no século 10º : a prática da “variolação” consistia em expor pessoas saudáveis a tecidos das feridas causadas pelas doenças para aumentar a imunidade dessa população.

Oito séculos mais tarde, o médico britânico Edward Jenner notou que mulheres que ordenhavam leite costumavam pegar varíola bovina de baixa gravidade, mas raramente contraíam a versão mais mortífera da varíola. Na época, essa era uma doença infecciosa altamente contagiosa, que matava cerca de 30% das pessoas infectadas. Os sobreviventes costumavam ter sequelas graves, como a cegueira. Em 1796, Jenner fez um experimento com um menino de oito anos chamado James Phipps: inseriu pus de uma ferida de varíola bovina no garoto, que rapidamente desenvolveu os sintomas. Assim que James se recuperou da doença, Jenner infectou o garoto com o vírus mais mortal da varíola, mas sua saúde permaneceu intacta. A exposição à varíola bovina havia feito com que ele se tornasse imune.

Em 1798, os resultados foram publicados, e a palavra vacina – “vaccine“, em inglês, originária de “vacca“, que é vaca em latim – foi cunhada.

No último século, a imunização ajudou a reduzir drasticamente o impacto de doenças. Cerca de 2,6 milhões de pessoas morriam, a cada ano, de sarampo no mundo, até que a primeira vacina contra a doença fosse criada, nos anos 1960. A vacinação levou à redução de 80% nas mortes por sarampo entre 2000 e 2017 no planeta, segundo a OMS.

E não faz muito tempo que milhões de crianças corriam o risco real de morrerem ou sofrerem paralisia por conta da poliomielite. Hoje em dia, essa doença foi praticamente extinta.

Quando uma alta proporção da população está vacinada, o resultado é a prevenção da disseminação da doença – algo que, por sua vez, dá proteção às pessoas que não desenvolveram imunidade ou que não podem ser vacinadas. Isso é chamado de imunidade de rebanho. Quando ela deixa de existir, surge um risco de contaminação à população como um todo.

A proporção de uma população que precisa ser vacinada para que seja mantida a imunidade de rebanho varia conforme a doença, mas, para sarampo, é de 95%. Para a polio, que é menos contagiosa, é de 80%.

A proporção de crianças do mundo que recebe as vacinas recomendadas permanece inalterada, em torno de 85% nos últimos anos, segundo a OMS.

A organização atesta que as vacinas continuam a prevenir entre 2 milhões e 3 milhões de mortes a cada ano.

Vacina para Covid-19

Enquanto o coronavírus continua se disseminando, equipes de cientistas do mundo inteiro estão trabalhando rapidamente para encontrar uma vacina que possa acabar com a pandemia. A velocidade com que as investigações estão sendo conduzidas, dizem os especialistas, é extraordinária, considerando que o desenvolvimento de uma vacina pode levar anos ou até décadas.

Por exemplo, a vacina contra o ebola, recentemente aprovada, levou mais de 16 anos desde o seu início até sua aprovação. É que normalmente uma vacina deve seguir várias etapas, primeiro no laboratório e depois em testes em animais.

Se for demonstrada que a vacina é segura e pode provocar uma resposta imune, então os testes em humanos começam. Esses testes, por sua vez, são divididos em três fases, primeiro com um pequeno número de participantes saudáveis e, em seguida, com um número maior de pessoas e grupos de controle para medir o quão segura é a vacina e quais são as doses mais eficazes.

No entanto, depois de apenas três meses, entre as mais de 90 equipes científicas que trabalham com uma vacina contra a covid-19, já existem seis candidatas que atingiram uma meta importante nesta corrida: testes em humanos.

Apesar do progresso acelerado da vacina covid-19, os especialistas dizem que não há garantia de que alguma dessas inoculações funcione. Não se sabe, por exemplo, quais serão as reações inesperadas às vacinas ou se elas funcionarão com diferentes tipos de populações ou entre diferentes faixas etárias.

Mas obter uma vacina eficaz e aprová-la será apenas o primeiro passo. Depois, haverá o enorme desafio de produzir bilhões de doses de inoculação para distribuir às populações que precisam delas.

Fonte : BBC News Brasil / R7

CORONAVÍRUS – COVID-19

Coronavírus é uma família de vírus que pode causar danos em animais e em humanos. Em pessoas, pode resultar em infecções respiratórias que vão desde um resfriado até síndromes respiratórias agudas severas. O novo coronavírus (SARS-Cov-2) causa a doença denominada Covid-19, que teve início na China, em dezembro de 2019.

Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca. Parte dos pacientes pode apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse e diarreia. Alguns pacientes podem ser assintomáticos, ou seja, estarem infectados pelo vírus, mas não apresentarem sintomas. O Ministério da Saúde estima que os pacientes mais jovens são os mais passíveis de não apresentar qualquer sinal da doença.

De acordo com a OMS, a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, o vírus teria esse tempo para se manifestar. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias. Mas há pessoas que não apresentam sintomas.

A OMS calcula que um em cada seis pacientes pode ter um agravamento do quadro, com dificuldades respiratórias sérias. Os públicos mais vulneráveis são idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares).

O contágio ocorre a partir de pessoas infectadas. A doença pode se espalhar desde que alguém esteja a menos de 2 metros de distância de uma pessoa com a doença. A transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies contaminadas pelo infectado.

O novo coronavírus não é transmitido pelo ar a menos que um indivíduo chegue próximo a um paciente infectado a ponto de as formas de contaminação serem possíveis.

De acordo com a OMS, as chances de pegar o Covid-19 de alguém sem sintomas são pequenas, pois o vírus é transmitido por saliva, espirro, tosse ou catarro, elementos mais presentes quando uma pessoa está com gripe.

Não há evidência de que animais de estimação como gatos e cachorros tenham sido infectados ou possam espalhar o vírus que causa a Covid-19

Quanto ao tempo que o vírus pode durar em uma superfície, a OMS informa que não há um tempo determinado, podendo ser de algumas horas a alguns dias. Pode haver diferença também em razão de condições como a temperatura. Por isso, caso alguém suspeite da contaminação de uma superfície ou objeto, a orientação é aplicar desinfetante.

O Ministério da Saúde explica que não há medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus e indica as seguintes medidas de prevenção:

– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;
– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– evitar contato próximo com pessoas doentes;
– ficar em casa quando estiver doente;
– usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;
– não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;
– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
– manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

De acordo com o Conselho Federal de Química, o álcool gel é “eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico para a pele”. O grau alcoólico recomendado para o efeito é de pelo menos 70%.

A máscara não tem efeito algum para pessoas sem o vírus. Ela deve ser utilizada por quem apresenta sintomas da doença, pois previne que alguém infectado espalhe o vírus e venha a contaminar outras pessoas. O uso também é recomendado para pessoas que tenham contato com indivíduos com suspeita ou confirmação do novo coronavírus. Máscaras também devem ser usadas por profissionais de saúde que atuem em locais com pacientes com suspeitas ou sintomas. Após o uso, a orientação é descartar a máscara em local adequado e lavar as mãos.

Pessoas que apresentem sintomas da doença devem procurar orientação médica, em especial, os postos de saúde. A partir do relato do paciente é que o médico decidirá sobre a necessidade de se fazer o teste para Covid-19.

Atualmente, a recomendação das autoridades sanitárias é que sejam testados apenas os pacientes com sintomas respiratórios e que tenham tido contato com alguém infectado ou que tenham viajado para uma região onde há transmissão da doença. O exame só pode ser feito com solicitação médica. Ele é feito por hospitais públicos e privados e confirmado por laboratórios de referência espalhados pelo Brasil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde deverão cobrir os testes realizados na rede privada.

Segundo a OMS, 80% das pessoas se recuperam sem precisar de tratamento especial. Não há uma medicação que elimine o vírus. Mas há tratamento para mitigar o avanço da doença e diminuir o desconforto.

Antibióticos não atuam contra o vírus. Da mesma forma, não há evidências científicas que atestem qualquer impacto sobre o vírus de doses de vitamina D.

Fonte : Época Negócios / G1

Published in: on 13/03/2020 at 02:22  Deixe um comentário  
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Reeducação Postural Global (RPG)

A Reeducação Postural Global (RPG) é um método fisioterapêutico revolucionário, nascido da obra O Campo Fechado, publicado por PH. Souchard em 1981, na França após 15 anos de pesquisa no domínio da biomecânica.

É  um método terapêutico manual que se aplica a todas as patologias que requerem fisioterapia:
– Problemas morfológicos
– Problemas posturais
– Lesões Articulares
– Patologias Reumáticas
– Sequelas Neurológicas Espasticas
– Problemas Traumáticos
– Doenças Respiratórias

A RPG baseia-se em três princípios fundamentais:
– Individualidade: Cada ser humano é único e reage de forma diferente;
– Causalidade: A verdadeira causa do problema pode estar distante do sintoma (causa/consequência)
– Globalidade: Deve-se tratar o corpo como um todo, buscando identificar as responsabilidades das retrações musculares nas patologias músculo-esqueléticas.

Um dos diferenciais da RPG é a revalorização da função estática dos músculos. Solicitados em permanência, estes podem encurtar-se e perder sua flexibilidade, freando os movimentos e deformando o corpo. Assim, um dos princípios do método é identificar e alongar os músculos responsáveis pela alteração postural.

Atualmente a RPG é ministrado aos fisioterapeutas por Phillipe E. Souchard e sua equipe em 18 países incluindo o Brasil, onde na cidade de São Paulo criou o Instituto Philippe Souchard em 1999. Já formou mais de 22.000 fisioterapeutas em várias partes do mundo. Por sua eficácia e abrangência vem ganhando notabilidade no meio científico, o que colabora para sua consolidação.

Os tratamentos são individuais e duram cerca de 1 hora, podendo ser praticados para prevenção e manutenção através das Auto Posturas.

Fonte: Sociedade Brasileira de RPG

Published in: on 30/01/2018 at 22:37  Deixe um comentário  
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