Ernest Hemingway

Ernest Miller Hemingway nasceu em 21 de julho de 1899, em Oak Park, Illinois (EUA). Filho de um médico da zona rural, cresceu em contato com um ambiente pobre e rude, que conheceu ao acompanhar o trabalho do pai na região. Esse ambiente foi descrito em seu livro de contos In Our Time (1925).

Trabalhando como repórter, Hemingway alista-se no exército italiano em 1916 e é gravemente ferido na frente de batalha. Ao deixar o hospital, passa a trabalhar como correspondente em Paris. Em 1926, publica O Sol Também Se Levanta, livro que obteria um sucesso surpreendente.

Vai para a Espanha, onde produz Morte à Tarde (1932), sobre as touradas; faz caçadas na África Central, que relata em As Verdes Colinas da África (1935); participa da Guerra Civil Espanhola e escreve Por Quem os Sinos Dobram (1940); de suas experiências como pescador em Cuba, surge O Velho e o Mar (1952), livro que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer.

Ganhador do Nobel de Literatura (1954), Hemingway suicidou-se em sua casa de Ketchum, em Idaho (EUA), em 2 de julho de 1961.

Fonte: UOL Educação

Published in: on 20/07/2020 at 21:36  Deixe um comentário  
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Pablo Neruda

Filho de um operário ferroviário e de uma professora primária, nasceu em 12 de julho de 1904, na cidade de Parral (Chile). Seu nome verdadeiro era Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Perdeu a mãe no momento do nascimento. Em 1906 a família muda-se para a cidade de Temuco.

Começa a estudar por volta dos sete anos no Liceu para Meninos da cidade. Ainda em fase escolar, publica seus primeiros poemas no jornal “La Manãna”. No ano de 1920 começa a contribuir com a revista literária “Selva Austral”, já utilizando o pseudônimo de Pablo Neruda (homenagem ao poeta tcheco Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine).

Em 1921 passa a morar na cidade de Santiago e estuda pedagogia no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile. Em 1923 publica “Crepusculário” e no ano seguinte “Vinte poemas de amor e uma canção desesperada”, já com uma forte marca do modernismo.

No ano de 1927 começa sua carreira diplomática, após ser nomeado cônsul na Birmânia. Em 1930 casa-se com María Antonieta Hagenaar, divorciando-se em 1936. Logo após começou a viver com Delia de Carril, com quem se casou em 1946, até o divórcio em 1955. Em 1966 casou-se novamente, agora com Matilde Urrutia.

Em 1936 explode a Guerra Civil Espanhola. Comovido com a guerra e com o assassinato do amigo Garcia Lorca, compromete-se com o movimento republicano. Na França, em 1937, escreve “Espanha no coração”. Retorna neste ano para o Chile e começa a produzir textos com temáticas políticas e sociais.

No ano de 1939 é designado cônsul para a imigração espanhola em Paris e pouco tempo depois cônsul Geral do México. Neste país escreve “Canto Geral do Chile”, que é considerado um poema épico sobre as belezas naturais e sociais do continente americano.

Em 1943 é eleito senador da República. Comovido com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores de minas, começa a fazer vários discursos, criticando o presidente González Videla. Passa a ser perseguido pelo governo e é exilado na Europa.

Em 1952 publica “Os versos do capitão” e dois anos depois “As uvas e o vento”. Recebe o prêmio Stalin da Paz em 1953. Em 1965 recebe o título honoris causa da Universidade de Oxford (Inglaterra). Em outubro de 1971 recebe o Prêmio Nobel de Literatura.

Durante o governo do socialista Salvador Allende é designado embaixador na França. Doente, retorna para o Chile em 1972. Em 23 de setembro do ano seguinte, morre de câncer de próstata na Clínica Santa Maria de Santiago (Chile).

Fonte: NetSaber

 

Published in: on 10/07/2020 at 21:47  Deixe um comentário  
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12 de Outubro – Dia Nacional da Leitura

O calendário brasileiro passou a contar com a comemoração do Dia Nacional da Leitura de acordo com a Lei 11.899/09.

O autor do projeto que deu origem a lei, senador Cristovam Buarque, afirmou que
a iniciativa estimulará a convivência da sociedade com a produção literária do país.

Esse dia tem a intenção de enfatizar junto à sociedade brasileira a importância do cultivo do amor aos livros desde a infância. O estímulo à leitura também deverá mudar um quadro preocupante. Hoje, apenas 26% dos brasileiros entre 15 e 64 anos conseguem ler e entender um livro, de acordo com as conclusões do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional.

Ao lado das dificuldades de leitura, faltam bibliotecas nas escolas públicas. De acordo com dados do Ministério da Educação, apenas 19,4% das escolas do ensino fundamental têm biblioteca e as que possuem, em sua maioria, reservaram uma sala pequena e sem atrativos para construir ali o espaço que deveria servir de incentivo à leitura.

Com a inclusão do Dia da Leitura no calendário das datas comemorativas, o país passou a ter cinco momentos de celebração na área: o Dia Mundial do Livro (23 de abril), o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil (2 de abril), o Dia Nacional da Leitura (12 de outubro), o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril) e o Dia Nacional do Livro (29 de outubro).

Fonte: ABDL

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Published in: on 03/10/2016 at 14:57  Deixe um comentário  
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7 de Janeiro – Dia do Leitor

Comemoração brasileira, surgida a partir do aniversário do jornal cearense “O Povo”, que foi fundado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista brasileiro Demócrito Rocha.

Ler é viajar – esta frase é bastante conhecida,  não deixa de ser verdade, pois foi (e ainda é) através da leitura que o homem passou a conhecer lugares onde nunca esteve, se remeter ao passado histórico ou criado e até mesmo, projetar o futuro. Mas ler nem sempre é uma tarefa fácil. No Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas em idade possível de leitura (acima de 5 anos) ainda são analfabetos.

É importante lembrar que não se nasce “leitor”. O aprendizado da leitura é um processo infinito de capacitação, que é fomentado pelo contato com livros. Pouco a pouco, a prática da leitura nos faz buscar cada vez livros mais complexos, sejam eles literários ou não, o que indica nosso crescimento na capacidade de interpretação e de abstração.

Ler nunca é uma atividade passiva. Através da leitura, o leitor identifica e cria lugares, personagens e estórias. Muitas vezes, se projeta no que está lendo. O poder do livro em nossa história é tanto que diversas vezes foram proibidos, queimados e censurados, pois iam contra um regime autoritário e totalitário. Assim foi na Inquisição, nas ditaduras militares, que assolaram a América do Sul.

Portanto, apesar da capacidade de informação visual da sociedade em que vivemos, não podemos desprezar a competência do livro em nos fazer viajar.

Fonte: Camocim Imparcial / Soleis / Guia dos Curiosos

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Published in: on 01/01/2015 at 20:42  Deixe um comentário  
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21 de Março – Dia Mundial da Poesia – World Poetry Day

A 30ª sessão da Conferência Geral da UNESCO proclamou o dia 21 de março como o Dia Mundial da Poesia e determinou a cada escritório regional que as comemorações sejam em escala nacional e internacional.

As atividades comemorativas devem ser organizadas por sociedades de poesia ou de escritores e poetas, jornais, periódicos especializados em cultura, literatura e artes, editoras que tenham coleções de poesia, teatros e casas de shows, especialmente em transmissões de rádio e TV, escolas e instituições preocupadas com a cultura.

Entre os objetivos da iniciativa da UNESCO está o incentivo e reconhecimento da poesia regional, nacional e internacional, e desencadear processos que devem servir para apoiar a diversidade linguística e cultural, utilizando a expressão poética, e oferecer a línguas ameaçadas de extinção a oportunidade de serem ouvidas na comunidade internacional.

World Poetry Day is on 21 March, and was declared by UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) in 1999. The purpose of the day is to promote the reading, writing, publishing and teaching of poetry throughout the world and, as the UNESCO session declaring the day says, to “give fresh recognition and impetus to national, regional and international poetry movements.”

Fonte: ABRALI / Wikipédia

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Published in: on 21/03/2014 at 01:21  Deixe um comentário  
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27 de Fevereiro – Dia Nacional do Livro Didático

Dia 27 de fevereiro é o dia nacional do livro didático. O programa do livro didático foi criado em 1938 no governo Vargas. Até esse período (décadas de 1920 e 1930) a produção de livros didáticos no Brasil era tímida. Muitos dos livros didáticos vinham de outros países e eram traduzidos sem levar em consideração a realidade nacional. O objetivo do livro didático é levar o conhecimento sistematizado ao aluno, organizar pedagogicamente o trabalho discente e, em muitos casos, ajudar o professor a encaminhar as aulas pelo fato de ser o único material de acesso discente.

Muitas vezes, o livro didático é a única forma de acesso da criança à leitura e à cultura letrada. Suas principais funções são transmitir conhecimentos, desenvolver capacidades e competências, consolidar e avaliar o conteúdo estudado. Recurso didático fundamental, sua distribuição gratuita aos estudantes da rede pública é assegurada pelo Estado.

Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o livro didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.

A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.

Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.

Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).

Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.

Fonte: Ministério da Educação

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Victor Hugo

Victor Hugo, autor de “Os miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”, entre outros, era filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet. Nasceu em Besançon, a 26 de fevereiro de 1802, mas passou a infância em Paris.

Em 1819 fundou, com os seus irmãos, uma revista, o “Conservateur Littéraire” (Conservador Literário) e no mesmo ano ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no século 14.

Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, “Odes e Poesias Diversas”, mas foi o prefácio de sua peça teatral “Cromwell” que o projetou como líder do movimento romântico na França.

Victor Hugo casou-se com Adèle Foucher e durante a vida teve diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento, a quem ele escreveu numerosos poemas.

Seu grande romance histórico “O Corcunda de Notre Dame” (1831), o conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841.

Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em “Histoire d’un Crime”.

A morte da sua filha, Leopoldina, afogada por acidente no Sena, junto com o marido, fez com que o escritor se deixasse levar por experiências espíritas relatadas numa obra “Les Tables Tournantes de Jersey” (As Mesas Moventes de Jersey).

A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade, mas não mudar de sociedade. Em 1870, Hugo retornou a França e reatou sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembleia Nacional, e mais tarde para o Senado. Não aderiu à Comuna de Paris, mas defendeu a anistia aos seus integrantes.

De acordo com seu último desejo, foi enterrado em um caixão humilde no Panthéon, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.

Fonte: UOL Educação / Wikipédia

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Emily Brontë

Emily Brontë nasceu em 30 de julho de 1818 em Bradford, Yorkshire, Inglaterra. Filha de Maria Branwell e de um clérigo irlandês chamado Patrick Brontë, ela era a quinta de seis irmãos.

As filhas, com exceção da mais nova, foram enviadas para Clergy Daughter’s School depois da morte de sua mãe. As condições precárias da escola foram propícias para a evolução da doença (tuberculose) que matou duas de suas irmãs, Maria e Elizabeth. Charlotte e Emily voltaram para casa, juntando-se ao pai, ao irmão e à irmã mais nova, Anne. Como forma de se entreterem, os irmãos passavam seu tempo lendo autores como Shakespeare e criando mundos fantásticos.

Em 1842 Emily e Charlotte foram para a Bélgica estudar linguas como Francês e Alemão, e também literatura com o objetivo de montarem sua própria escola. Quando sua tia morreu, Emily voltou sozinha para casa e ficaram só ela e seu pai. Em nenhum momento ela parou de escrever seus poemas. Quando Charlotte voltou, ambas tentaram abrir sua escola, mas não obtiveram sucesso. Em 1845 Charlotte achou os poemas da irmã e teve a ideia de juntar aos seus e de sua irmã mais nova e publicá-los em 1846, sob os pseudônimos de Currer, Ellis e Acton Bell.

Apesar do fracasso da publicação, as irmãs se enstusiasmaram em escrever e criaram seus primeiros romances. Emily escreveu “O Morro dos Ventos Uivantes” e em 1847 foi publicado. Mas uma tragédia logo apareceria na vida de Emily. Branwell, viciado em ópio e álcool, morre em 1848. No funeral do seu irmão, Emily pegou um resfriado, que acabou virando tuberculose, e morreu em novembro do mesmo ano. Emily descansa ao lado de sua família em West Yorkshire, na Inglaterra.

Emily era a mais fechada e talvez a mais solitária entre todas as irmãs, mas ao mesmo tempo intensamente criativa e passional. Seus poemas são ricos e cheios de emoção, mas sua obra prima foi com certeza “O Morro dos Ventos Uivantes”, que conta a história de um amor condenado.

Fonte: Meia Palavra

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25 de Julho – Dia Nacional do Escritor

Escrever pode ser um ofício, um passatempo, uma forma de desabafo, uma manifestação artística. A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja o de informar ou encantar quem o lê.

Antes do século VI a.C., as grandes narrativas eram passadas oralmente. Desde a invenção da escrita, essas histórias puderam ser repassadas e permanecer na história em sua forma inicial, já que o discurso oral sempre apresentava variações (basta lembrar do ditado: “quem conta um conto aumenta um ponto”). Assim, temos registros de grandes escritores da Antiguidade, da Idade Média, do Renascimento… e graças a eles temos escritos históricos de épocas remotas; ficções de fadas e dragões medievais; mitos e lendas antigos; tratados de medicina e alquimia; compêndios de estudos filosóficos e religiosos.

25 de julho foi definido como Dia Nacional do Escritor por decreto governamental, em 1960, após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, por iniciativa de seu presidente, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, Jorge Amado.

Fonte: IBGE

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Published in: on 22/07/2013 at 00:32  Deixe um comentário  
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Alphonsus de Guimaraens

Afonso Henriques da Costa Guimarães nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 24 de julho de 1870, era filho de um português e uma brasileira. Estudou direito em São Paulo, onde concluiu o curso em 1895. Voltou para Minas Gerais para exercer a função de juiz durante toda a vida, primeiro em Conceição do Serro, depois em Mariana, onde viveu até a morte, com sua esposa e quatorze filhos.

Era grande admirador de Cruz e Souza, tendo inclusive viajado para o Rio de Janeiro apenas para conhecê-lo. Fez parte do grupo simbolista de São Paulo e sua poesia é marcada pela espiritualidade, sendo considerado um poeta místico, porque sua obra apresenta uma atmosfera de religiosidade, sonho e mistério. Influenciado por Verlaine, também apresenta melancolia e ternura. A morte da amada é tema recorrente. Seus versos têm sonoridade e ritmo modernos.

“Kyriale” tem uma atmosfera densa e pesada, remete sempre à morte, ao dia de finados, desde as palavras escolhidas pelo poeta até o tom solene. Este é um traço do Romantismo Gótico, recuperado pelos simbolistas decadentes. Nas obras posteriores é a amada ausente quem aparece com frequência. Portanto, seus temas preferidos eram amor e morte. Guimarães também foi tradutor de Haine e de poetas chineses, a partir do francês.

Parte da sua obra, pouco lida, foi publicada postumamente. “Septenário das Dores de Nossa Senhora”, “Câmara Ardente” e “Dona Mística” (1899), “Kyriale” (1902), “Pauvre Lyre” (1921), “Pastoral dos Crentes do Amor e da Morte” (1923), “Poesias” (1938).

Alphonsus de Guimaraens morreu em Mariana, em 15 de julho de 1921.

Fonte: UOL Educação

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