10 de Março – Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo

No dia 10 de março comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo. A data foi escolhida para conscientizar a população sobre as graves consequências causadas pela falta de exercícios físicos, além de incentivar práticas que melhorem a qualidade de vida.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 70% da população no mundo é sedentária, e consequentemente sujeita a um maior risco de doenças, como:  obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes, e cerca de 300 mil pessoas morrem por ano devido a doenças associadas ao sedentarismo. A OMS também alerta que os brasileiros se exercitam menos do que deveriam, considerando como parâmetro a prática de pelo menos duas horas e meio de esforço moderado ou 75 minutos de esforço intenso por semana.

A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter o bem-estar físico, psíquico e social. A falta ou a diminuição de uma vida ativa torna as pessoas mais propensas a desenvolver obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes, além de outras doenças crônicas degenerativas. 

Com apenas 30 minutos diários, é possível mudar esse quadro com atividades simples como subir escadas ao invés de elevadores, pedalar no fim do dia ou ir caminhando ao trabalho, escola e supermercado. Essas pequenas mudanças de rotina podem diminuir em 50% o risco de males ligados ao sedentarismo. 

Combater o sedentarismo e melhorar a qualidade de vida é possível. Procure atividades físicas que você goste e que sejam possíveis para você. Nadar, pedalar, correr, praticar ginástica, fazer musculação ou jogar bola: escolha algo com o qual você se identifique e pratique.

A obesidade e o sedentarismo são duas situações completamente associadas, já que pessoas obesas são, quase sempre, sedentárias. Entretanto, não é necessário sofrer com o excesso de peso para ser considerado alguém sedentário. Por isso, a OMS dividiu os níveis de sedentarismo em quatro graus distintos.  E, o 4º é a maior causa de mortes no mundo. Como é de se imaginar, quanto mais alto o nível, maiores os riscos.

Nível 1: Faz eventuais caminhadas no cotidiano, mas fica por isso mesmo. Nenhuma atividade realmente intensa é realizada;

Nível 2: Vai ao mercado, carrega algumas sacolas e nada mais. Dificilmente separa um tempo exclusivamente para movimentar mais o corpo. É um dos tipos de sedentarismo mais comuns, pois se caracteriza pelo fato de a pessoa costuma “evitar” a atividade física.

Nível 3: Se é possível evitar um esforço físico, você o faz. Prefere fazer tudo de carro e detesta carregar peso;

Nível 4: Mal se lembra quando foi a última vez que fez um exercício e passa o dia todo sentado ou deitado. Como as tarefas quase não exigem esforço, o gasto metabólico é mínimo, o que prejudica a saúde em geral.

Fonte : Eletros Saúde / Assembleia Legislativa de Goiás

2 de Dezembro – Dia Nacional das Relações Públicas

O Dia Nacional das Relações Públicas é celebrado no dia 2 de dezembro em todo o país. A data é celebrada desde 1984, quando foi instituída através da Lei nº 7.197.

A escolha da data estabelecida por lei para a celebração foi em homenagem ao alagoano Eduardo Pinheiro Lobo, nascido em 02 de dezembro de 1987. Apesar de ser engenheiro por formação, ele foi responsável pela direção do primeiro Departamento de Relações Públicas do Brasil em 1914. Em comemoração à data oficial, diversos locais promovem eventos, fóruns, debates e outros encontros afim de discutir questões referentes à área, seja sobre avanços da atuação profissional, desafios encontrados na carreira, tendências, etc.

Diretamente relacionado com a área de comunicação, os profissionais de Relações Públicas atuam em planos estratégicos nas áreas de comercialização, marketing e comunicação das empresas. Algumas pessoas acreditam que sua atuação se resume à responsabilidade de desenvolver uma articulação e diálogo com o cliente. No entanto, essa é apenas uma vertente básica das responsabilidades deste profissional.

O curso de Relações Públicas de nível superior é uma formação com titulação de bacharelado, planejado para proporcionar ao futuro profissional RP toda a base acadêmica e técnica para criar programas de integração entre empresas e comunidades, organizar atividades promocionais, definir a estratégia e executar projetos de comunicação que transmitam os valores, objetivos e as ações da organização.

Durante os quatro anos de bacharelado em Relações Públicas, a matriz curricular é montada de forma a privilegiar o pensamento estratégico com interação ao conhecimento, à criatividade e ao compromisso ético e social, além de outros objetivos.

Fonte : Educa Mais Brasil

12 de Novembro – Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira

Data instituída pela Lei nº 14.605/2023.

A surdocegueira pode ser genética ou adquirida e é uma condição de deficiência única, que compromete total ou parcialmente os sentidos da visão e da audição.

A data busca conscientizar a sociedade sobre a necessidade de inclusão social das pessoas surdocegas e combater o preconceito e a discriminação desse segmento.

É um dia de reflexão, de parada, de debate para nós todos, como sociedade, refletirmos sobre o que é necessário para que a pessoa surdocega possa exercer a plena cidadania, ser atendida no que é necessário.

A ideia é conscientizar a sociedade brasileira sobre as necessidades de políticas públicas específicas para promover a inclusão social dessas pessoas e combater o preconceito e a discriminação.

Outros objetivos incluem dar visibilidade às pessoas com surdocegueira congênita ou adquirida e à sua condição única, estimular ações educativas com vistas à prevenção da rubéola e de outras causas da surdocegueira durante a gestação, e informar sobre os avanços técnico-científicos relacionados à educação e à inclusão social dessas pessoas.

Com base no Censo de 2010, a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) estima que o país tenha cerca de 40 mil pessoas com diferentes graus de surdocegueira, que pode ser congênita, desde o nascimento; ou adquirida, quando os sentidos da visão e da audição são afetados ao longo da vida.

Fonte: Agência Câmara de Notícias / Agência Brasil / Agência Senado

8 de Novembro – Dia Nacional do Médico Radiologista

Data instituída pela Lei nº 13.118/2015. A data homenageia o profissional responsável em examinar a estrutura óssea e muscular das pessoas através dos Raios-X, uma das principais invenções da medicina contemporânea, ou por meio de outros equipamentos que ajudam a identificar problemas no interior do corpo humano.

O Dia do Radiologista celebra tanto os médicos radiologistas, profissionais formados no curso de ensino superior em medicina, quanto os técnicos em radiologia, que concluíram o ensino médio e fizeram um curso técnico em radiologia.

Em 8 de Novembro de 1895, o físico alemão Wilhehm Conrad Roentgen começou a fazer experiências em seu laboratório na Universidade de Wurzburg. Sem saber, Roentgen estava criando uma das maiores descobertas da medicina contemporânea.

Em 22 de dezembro do mesmo ano, Roentgen usou a radiação para fotografar os ossos da mão de sua esposa. Sem saber ao certo o tipo de “raio” capaz de fazer tal feito, o alemão chamou a invenção de “Raio-X”, sendo que o “X” sempre foi usado para indicar aquilo que é indeterminado ou desconhecido.

Depois de aperfeiçoar sua descoberta, Roentgen recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 1903, por ter criado o “Raio-X”.

O radiologista, que é um médico com especialização em radiologia, exerce um papel primordial no diagnóstico de uma ampla gama de doenças. Além disso, desempenha uma função essencial no tratamento de diversas patologias por meio de procedimentos avançados de radiologia intervencionista.

O médico radiologista está apto ao diagnóstico, às intervenções médicas e aos tratamentos que utilizam a radiologia, enquanto o técnico/tecnólogo em radiologia possui rotina mais próxima do manuseio com aparelhos e instrumentos de Radiologia. Entretanto, o profissional encontrará possibilidades de atuação em laboratórios e/ou em indústrias.

O médico radiologista pode atuar em duas grandes áreas: radiologia intervencionista ou diagnóstico por imagem.

Profissionais que atuam em radiologia intervencionista são capacitados para a realização de procedimentos invasivos com fins terapêuticos, como biópsia e angiografia.

Na biópsia é coletada uma pequena parte de um tecido, que será analisada em laboratório, para investigar doenças como câncer.

Já a angiografia é realizada através da incisão de um tubo fino (cateter) na parte do corpo a ser observada, injetando contraste para realçar tumores ou avaliar vasos sanguíneos como as coronárias durante um cateterismo cardíaco.

Mas a atuação mais popular do médico radiologista se dá no diagnóstico por imagem.

Nessa área, o especialista realiza análise crítica de pedidos de exames radiológicos, indicações de técnicas e materiais utilizados, interpretação das imagens e conclusões, que são registradas no laudo médico.

Para compor os laudos, o radiologista não apenas avalia as imagens registradas durante o exame, como também considera suspeitas do médico solicitante, dados clínicos e histórico do paciente.

É comum, ainda, que o radiologista atue tanto no diagnóstico por imagem quanto em procedimentos invasivos.

Isso depende da subárea escolhida pelo especialista, que geralmente é voltada para uma região do corpo.

Assim, existem radiologistas mamários, torácicos, musculoesqueléticos, entre outros.

Muitas pessoas confundem o médico radiologista com o técnico em radiologia, em especial porque ambos podem realizar exames de diagnóstico por imagem.

Fonte : Calendarr / Quero Bolsa / Morsch Telemedicina

27 de Outubro – Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra

O Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra tem a finalidade de conscientizar e mobilizar os profissionais da área de saúde para as demandas que são específicas dessa parcela da população.

Em 2009, um importante passo foi dado com a criação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que pretende “combater a discriminação étnico-racial nos serviços e atendimentos oferecidos no Sistema Único de Saúde, bem como promover a equidade em saúde da população negra”. Esta política é resultado de uma luta constante pela democratização da saúde promovida, principalmente, pelo movimento negro.

Algumas doenças são mais comuns na população negra como a anemia falciforme, diabetes mellitus, doença hipertensiva específica da gravidez, e hipertensão arterial. É importante ressaltar também que a saúde mental da população negra é afetada diretamente pelo racismo estrutural, gerador de sofrimento psíquico.

A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras.

Fonte : Ministério da Saúde

Published in: on 26/10/2023 at 19:23  Deixe um comentário  
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25 de Outubro – Dia Nacional de Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Nanismo

O Nanismo é classificado como deficiência física, decorrente de condições genéticas, caracterizando-se pela baixa estatura se comparada com a média da população de mesma idade e sexo. Essa condição, no Brasil, é reconhecida como deficiência física desde 2004.

Em 2017 foi sancionada a Lei 13.472 que estabelece 25 de outubro como “Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo”, objetivando conscientizar a sociedade para relações mais equânimes, oportunidades de trabalho com dignidade e construção de políticas públicas que assegurem a acessibilidade e a autonomia dessas pessoas.

O nanismo pode ser classificado em duas categorias distintas:

– Nanismo hipofisário ou pituitário: causado por distúrbios metabólicos e hormonais, em especial pela deficiência na produção do hormônio do crescimento ou por resistência do organismo à ação desse hormônio. É conhecido, também, por nanismo proporcional, porque o tamanho dos órgãos mantém a proporcionalidade entre si e com a altura do indivíduo.

– Acondroplasia: considerada uma doença rara, o tipo mais comum de nanismo desproporcional é uma síndrome genética que impede o crescimento normal dos ossos longos (fêmur e úmero, especialmente), porque acelera o processo de ossificação das cartilagens formadoras de ossos. Isso faz com que as diferentes partes do corpo cresçam de maneira desigual.

Baixa estatura e algum atraso no desenvolvimento sexual são dos poucos sinais que as pessoas afetadas pelo nanismo hipofisário proporcional costumam apresentar.

Homens adultos chegam a uma altura máxima de 1,45 metro e as mulheres não alcançam 1,40 metro, em média. Pessoas com algum tipo de nanismo podem ter uma ligeira redução na esperança média de vida, em comparação com a população geral, potencialmente devido a doenças cardiovasculares. Esses sinais podem aparecer em níveis e graus diferentes.

Características mais comuns da acondroplasia: membros encurtados e curvos, com braços e coxas menores do que os antebraços e pernas, pés planos, pequenos e largos; cabeça grande, com testa proeminente e uma ponte nasal achatada; dentes apinhados ou desalinhados; parte inferior da coluna curvada – uma condição também chamada de lordose, que pode levar à cifose ou ao desenvolvimento de uma corcova pequena perto dos ombros, que, geralmente, desaparece depois que a criança começa a andar; tônus muscular baixo e articulações soltas; frequentes infecções no ouvido médio, que podem levar à perda auditiva; retardo em marcos de desenvolvimento, como caminhar (que pode ocorrer entre 18 e 24 meses, em vez de cerca de 1 ano de idade).

Em alguns casos, a criança herda a acondroplasia de um dos pais com o transtorno, mas a maioria dos casos – cerca de 80% – é causada por uma nova mutação na família. Isso significa que os pais são de estatura média e não têm o gene anormal.

No entanto, a pessoa com acondroplasia tem uma probabilidade de 50% de passar o gene para uma criança, resultando na condição. Se ambos os pais têm acondroplasia, há risco de 50% de ter um filho com acondroplasia; chance de 25% de que a criança não herde o gene e tenha estatura média; e risco de 25% de que a criança herde um gene anormal de cada um dos pais, o que pode levar a graves problemas esqueléticos, que, muitas vezes, resultam em morte precoce.

Casais que têm consanguinidade também possuem probabilidade de compartilhar genes recessivos que podem levar a displasias ósseas ou outras doenças ligadas a este padrão de herança.

Pais com mais de 45 anos de idade têm risco maior de ter filhos com determinadas doenças genéticas, incluindo acondroplasia.

É importante compreender que, independente dos fatores, em todos os casos deve-se manter um acompanhamento multidisciplinar, visto que podem ocorrer problemas respiratórios, em especial nos primeiros anos de vida, motores e ortopédicos. Em algumas situações é preciso uma intervenção por risco de morte súbita devido a compressão da medula.

A condição acontece em um caso a cada doze mil nascidos, e ocorre através da mutação no gene FGFR3, responsável pela produção de proteínas que reagem ao hormônio do crescimento e estão ligadas ao desenvolvimento das cartilagens e dos ossos.

O diagnóstico pode se iniciar ainda nos exames do pré-natal. É possível ver nas imagens de ultrassonografia o tamanho da cabeça e dos ossos longos e se existe algum tipo de desproporção, porém, na maior parte das vezes a confirmação só ocorre com exames radiológicos e genéticos, quando necessário e após o nascimento.

Ainda não existe um tratamento específico que possibilite reverter o quadro de acondroplasia.

Quando a baixa estatura está correlacionada com a ausência ou pequena produção do hormônio do crescimento (GH) produzido pela hipófise, a administração desse hormônio até o fechamento das cartilagens ósseas já demonstrou produzir efeitos benéficos.

O tratamento pode estender-se por vários anos e deve ser acompanhado de perto por um médico especialista na área, pois podem ocorrer reações adversas ao uso medicamento.

O hormônio do crescimento integra a lista de medicamentos de alto custo que são distribuídos gratuitamente pelo SUS, desde que a pessoa comprove que tem indicações médicas precisas para a reposição hormonal.

O acompanhamento dos indivíduos com diferentes formas de nanismo deve ser multidisciplinar, envolvendo pediatras, endocrinologistas, ortopedistas, fisioterapeutas, psicólogos, dentistas, etc.

Nem sempre o hormônio do crescimento é solução para acelerar o ritmo do crescimento da criança.

O aconselhamento genético é um recurso indicado para os casais que pretendem ter filhos e têm história de acondroplasia na família. No entanto, o fato de existirem mutações genéticas espontâneas torna muito difícil falar em prevenção absoluta do transtorno.

O nanismo pode afetar mulheres e homens indistintamente que, salvo raríssimas exceções, mantêm a capacidade intelectual preservada e podem levar vida normal e de boa qualidade.

Em muitas situações, porém, as pessoas com nanismo são obrigadas a lidar com o preconceito, a discriminação social e a contornar as dificuldades de acesso em ambientes preparados para receber pessoas mais altas. Por isso, muitas vezes, precisam de ajuda para realizar tarefas simples, como utilizar o caixa eletrônico ou o transporte público, por exemplo.

Pessoas com nanismo desproporcional, típico da acondroplasia, eram chamadas de anões, palavra carregada de conotação depreciativa, que prejudica sobremaneira sua autoimagem e sua socialização.

Fonte : Ministério da Saúde

27 de Setembro – Dia Nacional da Doença de Huntington

A lei nº 14.607, de 20 de Junho de 2023, institui o Dia Nacional da Doença de Huntington, a ser celebrado, anualmente, no dia 27 de setembro.

A Doença de Huntington (DH) é uma afecção heredodegenerativa (isto é, herdada geneticamente e progressiva) do sistema nervoso central, cujos sintomas são causados pela perda marcante de células em uma parte do cérebro denominada gânglios da base. Esse dano no cérebro afeta as capacidades: motoras;  cognitivas (pensamento, julgamento, memória); psiquiátricas (humor, equilíbrio emocional, dentre outras).

A DH atinge homens e mulheres de todas as raças e grupos étnicos e, de forma geral, os primeiros sintomas aparecem lenta e gradualmente entre os 30 e 50 anos, mas pode atingir também crianças (DH Juvenil) e idosos.

Filhos que tenham um dos pais afetado pela DH têm 50% de chances de herdar o gene alterado e desenvolverão a doença em algum momento de sua vida.

Não existe ainda cura ou tratamento eficaz para a DH, mas, na maior parte dos casos, as pessoas podem manter sua independência por vários anos após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Um médico bem informado pode prescrever um tratamento para minimizar o impacto dos sintomas motores e mentais, embora estes sejam progressivos.

Fonte : ABH

18 de Agosto – Dia Nacional do Campo Limpo

O Dia Nacional do Campo Limpo é comemorado anualmente no dia 18 de agosto. A data integra o Calendário Nacional desde 2008, e foi criada pelo inPEV (Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias) com o objetivo de reconhecer a participação dos diferentes agentes – agricultores, canais de revenda e cooperativas, indústria fabricante e poder público – da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil e celebrar os resultados alcançados com a atuação conjunta.

A data foi instituída no calendário nacional por meio da Lei Federal 11.657, de 16 de abril de 2008 – e, desde então, cerca de um milhão de pessoas já participaram das comemorações.

Para marcar a data, conferir mais visibilidade ao tema e reforçar a conscientização da comunidade, o Instituto promove anualmente uma série de eventos. São ações comunitárias, concursos em escolas, palestras em universidades e encontros com autoridades locais, entre outras iniciativas, realizadas no entorno das unidades de recebimento, que estimulam a comunidade local a refletir sobre a importância da conservação do meio ambiente e o papel que podem desempenhar nesse esforço.

Presente na Lei 9.974/00, o conceito de responsabilidade compartilhada identifica o papel de cada membro na destinação adequada das embalagens vazias de defensivos agrícolas. Os elos da cadeia, bem como suas atribuições, são representados por:

– Agricultores: fazer a tríplice lavagem, inutilizar e devolver a EV (embalagem vazia);

– Canais de distribuição: indicar o local de devolução na nota fiscal de venda, manter os locais de recebimento e receber as EVs;

– Fabricantes: realizar a destinação final e a logística;

– Poder público: fiscalizar, orientar e licenciar a operação das unidades de recebimento.

Em adição, canais de distribuição, fabricantes e poder público devem apoiar ações de educação e conscientização.

De acordo com dados do inpEV, de 2002 a 2019, a ecoeficiência do SLC (Sistema Campo Limpo) economizou energia suficiente para abastecer 5 milhões de casas durante um ano e evitou a emissão de 823 mil toneladas de CO2, o equivalente a 15 mil viagens de caminhão ao redor da Terra.

O Sistema já recolheu mais de 600 mil toneladas de embalagens, sendo que 94% das embalagens plásticas primárias de defensivos agrícolas comercializadas no país vão para reciclagem.

A missão do inpEV é atuar na conscientização e educação para que o produtor faça a sua parte e o Sistema Campo Limpo continue dando destino às embalagens de defensivos agrícolas de forma ambientalmente adequada.

Fonte : Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias / Portal Syngenta

24 de Junho – Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina

Entrou em vigor, no dia 12 de julho de 2022, a Lei número 14.404/2022 que institui o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, a ser comemorado anualmente no dia 24 de junho, como forma de favorecer a divulgação de informações sobre a fissura e contribuir para a redução do preconceito em relação às pessoas que nascem com a condição.

A data escolhida refere-se à fundação, em 24 de junho de 1967, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru, pioneiro e referência mundial no tratamento e pesquisa das anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e deficiências auditivas, e também Centro de Liderança da Smile Train, maior organização filantrópica internacional dedicada à fissura.

A fissura labiopalatina é uma malformação congênita caracterizada pela abertura no céu da boca ou uma fissura no lábio superior, que pode ocorrer em vários graus, chegando algumas vezes até a afetar o nariz. No Brasil estima-se que ela afeta uma criança em cada 650 nascimentos.

A fissura labiopalatina acontece quando há problemas na formação da face do futuro bebê nas primeiras semanas da gestação, podendo envolver, de maneira isolada ou associada, o lábio, a gengiva e o céu da boca (palato).

A malformação pode ter causa genética e estar associada ou não a outras alterações. Pode estar relacionada, ainda, a fatores ambientais como obesidade ou outras doenças maternas, deficiência de vitaminas na mãe, além de uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação.

Essa condição congênita traz impactos tanto estéticos como funcionais, como dificuldades na alimentação, alterações nos dentes e na mordida, implicações no crescimento da face e no desenvolvimento da fala e audição, além de problemas emocionais e sociais.

O tratamento multidisciplinar, quando iniciado precocemente, permite que a criança tenha um melhor desenvolvimento e qualidade de vida. Além da reparação cirúrgica, é necessária a intervenção e acompanhamento com diversos profissionais, como médicos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, biólogos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, além de técnicos e demais áreas de apoio.

Fonte: Agência Câmara de Notícias / Assessoria de Imprensa HRAC-USP

5 de Maio – Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

A data foi criada para alertar a população quanto os riscos à saúde causados pela automedicação. O objetivo é ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

A automedicação traz riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte. As discussões em torno do tema ainda reforçam a importância de utilizar os medicamentos corretamente e fazer o descarte adequado.

Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) apontam que cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente no país como consequência da automedicação. Em 1985, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou a emergência de se disseminar o uso racional de medicamentos (URM), enfatizando a importância da administração adequada de fármacos, considerando as necessidades clínicas e individuais de cada paciente.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), uma das maiores causas de intoxicações no Brasil é o uso inadequado ou abusivo de medicamentos. Os números mostram que dos 19,5 milhões de pessoas internadas no Brasil no ano de 2017, aproximadamente 1,3 milhão pacientes apresentaram ao menos um problema relacionado ao uso de medicamento durante seu tratamento. Dentre os eventos adversos oriundos de falhas no processo do uso de medicamento, aqueles que foram considerados graves corresponderam a 54.769 óbitos, sendo que 36.174 eram preveníveis.

Na perspectiva de mudanças impostas pela pandemia do novo coronavírus, a busca desenfreada por tratamentos pode causar o uso abusivo de medicamentos na tentativa de prevenir ou intervir de alguma forma na doença. O papel dos profissionais da saúde é de suma importância na mediação e na orientação para o uso adequado de medicamentos, sobretudo no contexto atual.

Em tempos de Covid-19, o uso de medicamentos que não são efetivos e que não são altamente seguros é um grande fator de risco para a piora da saúde do paciente. É preciso que as pessoas se esclareçam e busquem profissionais de saúde, especialmente farmacêuticos e médicos, quanto à eficácia e à segurança de medicamentos a serem usados, pois o uso não orientado e sem a indicação correta, é extremamente perigoso.

Os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats) são unidades que orientam a população e os profissionais de saúde sobre os procedimentos a serem seguidos nos casos de intoxicação. Existem Ciats em todas as regiões brasileiras.

Fonte : Ministério da Saúde