Virose da Mosca

A “virose da mosca” é o nome popular dado às doenças diarreicas agudas (DDAs), um grupo de enfermidades causadoras de gastroenterites, que são inflamações no estômago e no intestino. Os principais sintomas provocados são diarreia, febre, dor abdominal, vômitos, desidratação e, em alguns casos, sangue ou muco nas fezes.

A doença é causada por vírus, bactérias e protozoários presentes na água e nos alimentos contaminados. E é aqui que a mosca entra na história. Como esses insetos vivem por aí revirando lixo e fezes atrás de comida, elas podem ficar com parasitas infecciosos grudados nas patinhas e levá-los para dentro de casa.

As moscas param em áreas contaminadas e transportam esses micro-organismos para os alimentos. A partir daí ocorre a transmissibilidade.

Os insetos tendem a se proliferar mais rápido em épocas chuvosas e de alta temperatura. Como consequência, os casos da virose seguem o mesmo ritmo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase cinco milhões de casos de doenças diarreicas agudas foram registrados ao longo de 2022. O número é 53% superior à quantidade relatada no mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março de 2023, outras 1,3 milhão de notificações foram incluídas no sistema do governo federal.

O Sudeste e o Nordeste brasileiros são as regiões com o maior número de casos. Por causa disso, as secretarias de saúde municipais e estaduais desses locais costumam divulgar comunicados e alertas para a população, com dicas sobre o tratamento e as formas de prevenção. 

O tratamento da virose da mosca depende da causa da doença e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o quadro pode melhorar por si só em dois ou três dias, desde que a pessoa se hidrate adequadamente.

O soro caseiro continua sendo uma ferramenta e tanto para lidar com a doença. O preparo é super simples: em um um litro de água mineral, filtrada ou fervida (já fria), misture uma colher de sopa de açúcar (20 g) e uma colher de café de sal (3,5 g). Depois, é só mexer e tomar ao longo do dia, aos goles.

Em casos mais graves, no entanto, a virose da mosca pode evoluir para um quadro de desidratação, especialmente em crianças e idosos, que costumam ter mais dificuldade para se hidratar adequadamente. Se a pessoa chega a esse estágio, pode apresentar sintomas como sede em excesso, aumento da diarreia, vômitos frequentes e redução da urina. Nessas condições, o acompanhamento e a orientação de um médico são essenciais.

De acordo com o Ministério da Saúde, médicos podem também receitar antibióticos para pessoas com doenças diarreicas agudas com sangue ou muco nas fezes (quadro conhecido como disenteria).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 220 milhões de crianças são afetadas pelas doenças diarreicas todos os anos no mundo. Desse total, 96 mil acabam morrendo. A enfermidade figura como uma das principais causas de mortes em crianças menores de cinco anos, mesmo sendo evitável e tratável.

Medidas simples podem afastar os micro-organismos transmissores da doença e as moscas. Conheça algumas delas:

a) mantenha as mãos sempre limpas após ir ao banheiro, depois de usar o transporte público e antes de preparar os alimentos;

b) lave muito bem as frutas e verduras;

c) lave e desinfete os potes e demais utensílios usados na preparação de alimentos;

d) mantenha todo o ambiente limpo – chão, pia, móveis, etc. – para evitar o aparecimento de micro-organismos e insetos;

e) como alimentos expostos costumam atrair moscas e outros insetos, procure mantê-los em recipientes fechados;

f) o lixo também costuma ser um chamariz para as moscas. Por isso, é ideal manter o lixinho da cozinha com a tampa fechada.

Fonte: Portal Drauzio Varella

Published in: on 30/04/2024 at 19:02  Deixe um comentário  
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IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.

Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são: Herpes genital; Cancro mole (cancroide); HPV; Doença Inflamatória Pélvica (DIP); Donovanose; Gonorreia e infecção por Clamídia; Linfogranuloma venéreo (LGV); Sífilis; Infecção pelo HTLV; Tricomoníase.

As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.

As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).

O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.

Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte.

Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina.

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez.

Importante ressaltar que existem vários métodos para evitar a gravidez; no entanto, o único método com eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se, sempre que possível, realizar dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha.

A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde.

Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.

A prevenção combinada abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHIV, redução de danos, entre outros.

Cada IST apresenta sinais, sintomas e características distintos. São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais.

As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissíveis, são:

-Aparecem no pênis, vagina ou ânus;

-Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST;

-Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira;

-Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual;

-Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos;

-Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.

O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal.

As IST ocorrem com alta frequência na população e têm múltiplas apresentações clínicas. No que diz respeito ao diagnóstico das IST, a anamnese, a identificação das diferentes vulnerabilidades e o exame físico constituem-se como elementos essenciais. Durante o exame físico, deve-se proceder, quando indicado, à coleta de material biológico para a realização de testes laboratoriais ou rápidos.

A abordagem sindrômica, que se baseia nos aspectos clínicos para classificar os principais agentes etiológicos e definir o tratamento sem o apoio de testes laboratoriais ou rápidos, não possui cobertura completa nos diferentes aspectos das IST. Dessa forma, sempre que possível, os testes laboratoriais ou rápidos devem ser utilizados para auxiliar na definição do diagnóstico. Além disso, sempre que disponíveis no serviço, devem ser realizados exames para triagem de gonorreia, clamídia, sífilis, HIV e hepatites B e C.

Atualmente, o Ministério da Saúde vem incentivando a realização do teste rápido como importante estratégia de saúde pública na ampliação do diagnóstico. De maneira particular, os testes rápidos são testes nos quais a execução, leitura e interpretação do resultado ocorrem em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Podem ser realizados com amostras de sangue total obtidas por punção digital ou punção venosa, e também com amostras de soro, plasma e fluido oral.

Fonte : Ministério da Saúde

5 de Outubro – Dia Mundial da Meningite – World Meningitis Day

O Dia Mundial da Meningite era comemorado em 24 de abril de cada ano, mas a partir de 2022 a data muda para 5 de outubro. Este dia é comemorado em todo o mundo para aumentar a conscientização sobre a doença Meningite, que é uma condição na qual as membranas protetoras que envolvem o cérebro e a medula espinhal ficam inflamadas (inchaço). É fundamental entender a origem da meningite porque o tratamento varia de acordo com o motivo.

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. É causada, principalmente, por bactérias ou vírus; mais raramente, pode ser provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.

Em princípio, pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas.

Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre transmissão através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.

Na meningite bacteriana algumas bactérias se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta; outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos.

Na meningite viral, a transmissão depende do tipo de vírus, podendo ocorrer contaminação fecal-oral, por contato próximo (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada; tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos; trocar fraldas de uma pessoa infectada; beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. Alguns vírus (arbovírus) são transmitidos pela picada de mosquitos contaminados. As meningites provocadas por vírus costumam ser mais leves e os sintomas se parecem com os das gripes e resfriados. A doença ocorre, principalmente, entre as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite, irritação.

Meningites bacterianas são mais graves e em pouco tempo os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de infecção generalizada aumenta muito.

Nos bebês pode-se também observar: moleira tensa ou elevada; gemido quando tocado; inquietação com choro agudo; rigidez corporal com movimentos involuntários, ou corpo “mole”, largado.

Após a avaliação médica e a realização de exames, o tratamento será indicado de acordo com o agente causador da infecção. Não há tratamento específico para a meningite viral e, como acontece com outras viroses, se resolve sozinha, podendo ser utilizados medicamentos que tratem apenas dos sintomas, como dor e febre.

Meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente, em ambiente hospitalar.

As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana. O Programa Nacional de Imunização disponibiliza as seguintes vacinas no Calendário de Vacinação da Criança:

– Vacina meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C;

– Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite;

– Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

World Meningitis Day was celebrated on April 24 every year but in 2022 the date changed to October 5, so that the maximum number of people can be a part of the celebration. This day is celebrated worldwide to raise awareness about the disease Meningitis which is a condition in which the protective membranes that surround the brain and spinal cord become inflamed (swell). It is critical to understand the origin of meningitis because treatment varies based on the reason.

Fonte : National Today / Ministério da Saúde

Varíola dos Macacos

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a treze dias, mas pode variar de cinco a vinte e um dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. A OMS descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados vinte e um dias antes do início dos sintomas. Soma-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida ao vírus.

Casos confirmados ocorrem quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por meio do exame PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tempo real e/ou sequenciamento.

A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos, mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.

A agência trabalha na verificação dos estoques atuais de vacina da varíola para ver se precisam ser atualizados.

A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão.

Fonte: Instituto Butantan / Organização das Nações Unidas (ONU) – Escritório Brasil / ONU News

Published in: on 11/06/2022 at 00:56  Deixe um comentário  
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Dia Nacional de Combate a Dengue

O Dia Nacional de Combate a Dengue foi instituído pela Lei nº 12.235/10 e determina que o penúltimo sábado do mês de novembro seja destinado para mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença. A dengue pode se assemelhar a uma gripe forte, mas há quadros que podem levar a óbito.

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas. Existem quatro tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença.

Em alguns casos, a ausência de sintomas faz com que a doença passe despercebida; em outros, ocorrem complicações graves que podem levar a óbito. Essas diferenças marcam as diferentes apresentações da doença: clássica, hemorrágica e com complicações.

A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas:

1- Dengue, forma benigna, similar à gripe;

2 – Dengue com sinais de alarme, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea;

3 – Dengue grave, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento rápido e especializado.

Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a: dor de cabeça; prostração; dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos; vermelhidão no corpo (exantema); coceira.

Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia não volumosa podem estar presentes, mas são menos frequentes.

Em um período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.

Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia. O exantema pode estar presente ou não.

As manifestações iniciais da dengue com sinais de alarme – as mesmas da fase febril da doença — devem ser rotineiramente pesquisadas e valorizadas. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem: sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival e vaginal; rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas).

A maioria dos sinais de alarme é resultante do aumento da permeabilidade vascular, a qual marca o início do deterioramento clínico do paciente e sua possível evolução para o choque por extravasamento de plasma. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.

O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia); sintomas cardiorrespiratórios; insuficiência hepática; hemorragia digestiva; derrame pleural.

As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.

As formas graves da doença podem manifestar-se com extravasamento de plasma, levando ao choque ou acúmulo de líquidos com desconforto respiratório, sangramento grave ou sinais de disfunção orgânica como o coração, os pulmões, os rins, o fígado e o sistema nervoso central (SNC).

O choque é de rápida instalação e tem curta duração. Podendo levar o paciente a óbito em um intervalo de 12 a 24 horas ou à sua recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.

O diagnóstico de certeza da dengue é laboratorial. Pode ser obtido por isolamento direto do vírus no sangue nos três a cinco dias iniciais da doença ou por exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus (testes sorológicos).

A prova do laço está indicada nos casos com suspeita de dengue, porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do número de plaquetas.

Atualmente há uma única vacina disponível no mundo chamada Dengvaxia, produzida por uma multinacional de origem francesa. Indicada para prevenir a dengue causada pelos quatro vírus da dengue (1, 2, 3 e 4), a vacina foi liberado para uso no Brasil pela Anvisa em 2015, para pessoas de nove a 45 anos, residentes em áreas endêmicas. Ela é vendida em clínicas particulares e cada pessoa deve receber três doses, com intervalo de seis meses entre elas.

Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina para aliviar os sintomas.

Pacientes com dengue, ou com suspeita da doença, precisam de assistência médica. Sob nenhum pretexto, devem recorrer à automedicação, pois jamais podem usar antitérmicos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral etc.), nem anti-inflamatórios (Voltaren, diclofenaco de sódio, Scaflan), que interferem no processo de coagulação do sangue.

Dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da fase febril para quadros de maior gravidade; a pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com outro sorotipo, o que aumenta o risco de doença na sua forma hemorrágica; a identificação precoce dos casos de dengue é de importância fundamental para o controle das epidemias.

Fonte : Drauzio Varella

9 de Junho – Dia Nacional da Imunização

Celebrado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância das vacinas para prevenir doenças. Uma das atitudes mais esperadas é ter a carteirinha de vacinação em dia e participar das campanhas promovidas pelo Governo Federal.

Devido às várias campanhas de vacinação é que se conseguiu, por exemplo, a erradicação da varíola, assim como a eliminação da poliomielite em quase todas as localidades do mundo.

Além disso, foi possível ter o controle da rubéola e do sarampo e também a queda da mortalidade infantil em inúmeros países.

No Brasil, o Programa Nacional de Imunização é um dos melhores do mundo. Entre as ações de destaque, constam: inclusão de novas vacinas no calendário, produção nacional de vacinas e distribuição a todas as pessoas que podem participar de uma determinada campanha.

O Ministério da Saúde do Brasil, como meio de lembrar a população da importância das vacinas, criou o Programa Nacional de Imunizações. A ideia é estabelecer um calendário nacional de vacinações contra as principais doenças que atingem crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes.

A primeira vacina de imunização foi criada pelo médico britânico Edward Jenner, em 1796, quando descobriu como imunizar as pessoas expostas ao vírus da varíola.

As vacinas são produzidas com propriedades dos próprios vírus causadores das doenças, mas em estado inativo. Quando entra em contato com o organismo, o corpo não interpreta que o vírus está morto e produz anticorpos para combater o agente invasor. Assim, quando a pessoa é exposta aos vírus ativos de determinada doença, o seu corpo já terá anticorpos para evitar a contaminação.

Atualmente, existe um movimento de pessoas que são contra a vacinação e não levam seus filhos para vacinar. A Organização Mundial de Saúde alerta que “a imunização salva milhões de vidas e é amplamente reconhecida como uma das intervenções globais em saúde de maior sucesso e mais economicamente viáveis”. Por isso, a vacina ainda é o melhor método para evitar doenças que já mataram milhões em todo o mundo e agora estão extintas.

Fonte : Calendarr / GNDI

Vacinas – História e Covid-19

A China foi o primeiro país a descobrir uma forma rudimentar de vacinação, ainda no século 10º : a prática da “variolação” consistia em expor pessoas saudáveis a tecidos das feridas causadas pelas doenças para aumentar a imunidade dessa população.

Oito séculos mais tarde, o médico britânico Edward Jenner notou que mulheres que ordenhavam leite costumavam pegar varíola bovina de baixa gravidade, mas raramente contraíam a versão mais mortífera da varíola. Na época, essa era uma doença infecciosa altamente contagiosa, que matava cerca de 30% das pessoas infectadas. Os sobreviventes costumavam ter sequelas graves, como a cegueira. Em 1796, Jenner fez um experimento com um menino de oito anos chamado James Phipps: inseriu pus de uma ferida de varíola bovina no garoto, que rapidamente desenvolveu os sintomas. Assim que James se recuperou da doença, Jenner infectou o garoto com o vírus mais mortal da varíola, mas sua saúde permaneceu intacta. A exposição à varíola bovina havia feito com que ele se tornasse imune.

Em 1798, os resultados foram publicados, e a palavra vacina – “vaccine“, em inglês, originária de “vacca“, que é vaca em latim – foi cunhada.

No último século, a imunização ajudou a reduzir drasticamente o impacto de doenças. Cerca de 2,6 milhões de pessoas morriam, a cada ano, de sarampo no mundo, até que a primeira vacina contra a doença fosse criada, nos anos 1960. A vacinação levou à redução de 80% nas mortes por sarampo entre 2000 e 2017 no planeta, segundo a OMS.

E não faz muito tempo que milhões de crianças corriam o risco real de morrerem ou sofrerem paralisia por conta da poliomielite. Hoje em dia, essa doença foi praticamente extinta.

Quando uma alta proporção da população está vacinada, o resultado é a prevenção da disseminação da doença – algo que, por sua vez, dá proteção às pessoas que não desenvolveram imunidade ou que não podem ser vacinadas. Isso é chamado de imunidade de rebanho. Quando ela deixa de existir, surge um risco de contaminação à população como um todo.

A proporção de uma população que precisa ser vacinada para que seja mantida a imunidade de rebanho varia conforme a doença, mas, para sarampo, é de 95%. Para a polio, que é menos contagiosa, é de 80%.

A proporção de crianças do mundo que recebe as vacinas recomendadas permanece inalterada, em torno de 85% nos últimos anos, segundo a OMS.

A organização atesta que as vacinas continuam a prevenir entre 2 milhões e 3 milhões de mortes a cada ano.

Vacina para Covid-19

Enquanto o coronavírus continua se disseminando, equipes de cientistas do mundo inteiro estão trabalhando rapidamente para encontrar uma vacina que possa acabar com a pandemia. A velocidade com que as investigações estão sendo conduzidas, dizem os especialistas, é extraordinária, considerando que o desenvolvimento de uma vacina pode levar anos ou até décadas.

Por exemplo, a vacina contra o ebola, recentemente aprovada, levou mais de 16 anos desde o seu início até sua aprovação. É que normalmente uma vacina deve seguir várias etapas, primeiro no laboratório e depois em testes em animais.

Se for demonstrada que a vacina é segura e pode provocar uma resposta imune, então os testes em humanos começam. Esses testes, por sua vez, são divididos em três fases, primeiro com um pequeno número de participantes saudáveis e, em seguida, com um número maior de pessoas e grupos de controle para medir o quão segura é a vacina e quais são as doses mais eficazes.

No entanto, depois de apenas três meses, entre as mais de 90 equipes científicas que trabalham com uma vacina contra a covid-19, já existem seis candidatas que atingiram uma meta importante nesta corrida: testes em humanos.

Apesar do progresso acelerado da vacina covid-19, os especialistas dizem que não há garantia de que alguma dessas inoculações funcione. Não se sabe, por exemplo, quais serão as reações inesperadas às vacinas ou se elas funcionarão com diferentes tipos de populações ou entre diferentes faixas etárias.

Mas obter uma vacina eficaz e aprová-la será apenas o primeiro passo. Depois, haverá o enorme desafio de produzir bilhões de doses de inoculação para distribuir às populações que precisam delas.

Fonte : BBC News Brasil / R7

CORONAVÍRUS – COVID-19

Coronavírus é uma família de vírus que pode causar danos em animais e em humanos. Em pessoas, pode resultar em infecções respiratórias que vão desde um resfriado até síndromes respiratórias agudas severas. O novo coronavírus (SARS-Cov-2) causa a doença denominada Covid-19, que teve início na China, em dezembro de 2019.

Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca. Parte dos pacientes pode apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse e diarreia. Alguns pacientes podem ser assintomáticos, ou seja, estarem infectados pelo vírus, mas não apresentarem sintomas. O Ministério da Saúde estima que os pacientes mais jovens são os mais passíveis de não apresentar qualquer sinal da doença.

De acordo com a OMS, a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, o vírus teria esse tempo para se manifestar. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias. Mas há pessoas que não apresentam sintomas.

A OMS calcula que um em cada seis pacientes pode ter um agravamento do quadro, com dificuldades respiratórias sérias. Os públicos mais vulneráveis são idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares).

O contágio ocorre a partir de pessoas infectadas. A doença pode se espalhar desde que alguém esteja a menos de 2 metros de distância de uma pessoa com a doença. A transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies contaminadas pelo infectado.

O novo coronavírus não é transmitido pelo ar a menos que um indivíduo chegue próximo a um paciente infectado a ponto de as formas de contaminação serem possíveis.

De acordo com a OMS, as chances de pegar o Covid-19 de alguém sem sintomas são pequenas, pois o vírus é transmitido por saliva, espirro, tosse ou catarro, elementos mais presentes quando uma pessoa está com gripe.

Não há evidência de que animais de estimação como gatos e cachorros tenham sido infectados ou possam espalhar o vírus que causa a Covid-19

Quanto ao tempo que o vírus pode durar em uma superfície, a OMS informa que não há um tempo determinado, podendo ser de algumas horas a alguns dias. Pode haver diferença também em razão de condições como a temperatura. Por isso, caso alguém suspeite da contaminação de uma superfície ou objeto, a orientação é aplicar desinfetante.

O Ministério da Saúde explica que não há medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus e indica as seguintes medidas de prevenção:

– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;
– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– evitar contato próximo com pessoas doentes;
– ficar em casa quando estiver doente;
– usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;
– não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;
– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
– manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

De acordo com o Conselho Federal de Química, o álcool gel é “eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico para a pele”. O grau alcoólico recomendado para o efeito é de pelo menos 70%.

A máscara não tem efeito algum para pessoas sem o vírus. Ela deve ser utilizada por quem apresenta sintomas da doença, pois previne que alguém infectado espalhe o vírus e venha a contaminar outras pessoas. O uso também é recomendado para pessoas que tenham contato com indivíduos com suspeita ou confirmação do novo coronavírus. Máscaras também devem ser usadas por profissionais de saúde que atuem em locais com pacientes com suspeitas ou sintomas. Após o uso, a orientação é descartar a máscara em local adequado e lavar as mãos.

Pessoas que apresentem sintomas da doença devem procurar orientação médica, em especial, os postos de saúde. A partir do relato do paciente é que o médico decidirá sobre a necessidade de se fazer o teste para Covid-19.

Atualmente, a recomendação das autoridades sanitárias é que sejam testados apenas os pacientes com sintomas respiratórios e que tenham tido contato com alguém infectado ou que tenham viajado para uma região onde há transmissão da doença. O exame só pode ser feito com solicitação médica. Ele é feito por hospitais públicos e privados e confirmado por laboratórios de referência espalhados pelo Brasil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde deverão cobrir os testes realizados na rede privada.

Segundo a OMS, 80% das pessoas se recuperam sem precisar de tratamento especial. Não há uma medicação que elimine o vírus. Mas há tratamento para mitigar o avanço da doença e diminuir o desconforto.

Antibióticos não atuam contra o vírus. Da mesma forma, não há evidências científicas que atestem qualquer impacto sobre o vírus de doses de vitamina D.

Fonte : Época Negócios / G1

Published in: on 13/03/2020 at 02:22  Deixe um comentário  
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Scripts

Em informática, o termo script é utilizado para designar uma sequência de comando e tarefas a serem executadas. Os scripts do Orkut, por exemplo, são scripts de formatação, pois os códigos são usados para formatar mensagens, aplicar efeitos especiais.

A maioria dos efeitos criados em páginas web e blogs, como alterar a cor do cursor do mouse, da barra de rolagem, entre outros, são feitos através de scripts.

Existem ainda os scripts shell, os quais possuem uma sequência de comando do DOS que são executados quando solicitados. Este tipo de script é mais usado por técnicos de informática ou pessoas que trabalham muito no prompt de comando do Windows (a famosa tela preta).

Scripts são sequências de comandos a serem executados, por isso podem ser perigosos. Algumas páginas na Internet possuem scripts que conseguem burlar a segurança dos navegadores e instalar vírus e outras pragas em seu computador.

Por esta razão, hoje os navegadores bloqueiam qualquer script que não esteja autorizado pelo usuário a ser executado. Mesmo com este bloqueio dos navegadores, o uso de um bom antivírus é indispensável para proteger seu computador.

Fonte: TecMundo

Published in: on 07/08/2011 at 23:05  Deixe um comentário  
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Computador Infectado

Os vírus estão circulando por aí e segundo uma pesquisa recente surgem mais de 50.000 novos destes códigos maliciosos por mês, ou seja mais de 1500 por dia. Se considerarmos que os melhores antivírus do mercado tem uma taxa de acerto de no máximo 97%, é quase certo que em algum momento o seu computador será infectado com algum malware.

Com todo este exército mal intencionado é bom ficar de olho nos sintomas que podem indicar que seu micro foi capturado por um hacker e agora faz parte da chamada “Botnet” ou “Rede zumbi”. Computadores nesta situação podem ser utilizados como fontes de ataques a outras vítimas na Internet, para o armazenamento de conteúdo ilegal ou o envio de e-mails não solicitados (os chamados SPAMs).

Se o seu computador de uma hora para outra se torna muito lento, desconfie. Isso pode ser causado por um vírus sendo executado de forma oculta e que está consumindo recursos do seu  computador, como o tempo do processador. Se a Internet também se tornou lenta, isto pode indicar que o atacante pode estar enviando ou recebendo grande quantidade de dados e ocupando o canal de comunicação.

Fique atento ao barulho do Cooler (o ventilador que refrigera o processador). Se ele funciona em alta velocidade mesmo quando o computador não está ligado e sem uso, isto pode indicar que um programa está em execução e está exigindo bastante da CPU.

Quando todas as tentativas de atualização do sistema operacional ou do antivírus falham, é devido a tentativa do Malware de impedir que novas versões, com correções de vulnerabilidades ou novas formas de identificação de vírus, sejam baixadas para seu computador. Isto certamente complicaria muito a vida do atacante.

Comportamentos inesperados como o aparecimento de janelas de pop-up mesmo quando você não está usando um navegador da Internet, ou se seus amigos e familiares vem recebendo e-mails seus que não foram enviados por você, podem ser fortes indicadores de problemas. No caso dos e-mails este sintoma pode indicar também que sua conta de e-mail foi invadida.

Se o seu computador demora muito para desligar, ou simplesmente não desliga através das opções normais pode ser um outro sintoma importante. Neste caso os vírus causam mal funcionamento do sistema o que impede o desligamento correto.

Se um ou mais comportamentos como estes acontecem no seu computador, fique atento e reforce a segurança com um antivírus atualizado, um anti-spyware e um firewall pessoal.

Fonte: 40 graus

Published in: on 24/01/2011 at 00:28  Deixe um comentário  
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