10 de Março – Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo

No dia 10 de março comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo. A data foi escolhida para conscientizar a população sobre as graves consequências causadas pela falta de exercícios físicos, além de incentivar práticas que melhorem a qualidade de vida.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 70% da população no mundo é sedentária, e consequentemente sujeita a um maior risco de doenças, como:  obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes, e cerca de 300 mil pessoas morrem por ano devido a doenças associadas ao sedentarismo. A OMS também alerta que os brasileiros se exercitam menos do que deveriam, considerando como parâmetro a prática de pelo menos duas horas e meio de esforço moderado ou 75 minutos de esforço intenso por semana.

A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter o bem-estar físico, psíquico e social. A falta ou a diminuição de uma vida ativa torna as pessoas mais propensas a desenvolver obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes, além de outras doenças crônicas degenerativas. 

Com apenas 30 minutos diários, é possível mudar esse quadro com atividades simples como subir escadas ao invés de elevadores, pedalar no fim do dia ou ir caminhando ao trabalho, escola e supermercado. Essas pequenas mudanças de rotina podem diminuir em 50% o risco de males ligados ao sedentarismo. 

Combater o sedentarismo e melhorar a qualidade de vida é possível. Procure atividades físicas que você goste e que sejam possíveis para você. Nadar, pedalar, correr, praticar ginástica, fazer musculação ou jogar bola: escolha algo com o qual você se identifique e pratique.

A obesidade e o sedentarismo são duas situações completamente associadas, já que pessoas obesas são, quase sempre, sedentárias. Entretanto, não é necessário sofrer com o excesso de peso para ser considerado alguém sedentário. Por isso, a OMS dividiu os níveis de sedentarismo em quatro graus distintos.  E, o 4º é a maior causa de mortes no mundo. Como é de se imaginar, quanto mais alto o nível, maiores os riscos.

Nível 1: Faz eventuais caminhadas no cotidiano, mas fica por isso mesmo. Nenhuma atividade realmente intensa é realizada;

Nível 2: Vai ao mercado, carrega algumas sacolas e nada mais. Dificilmente separa um tempo exclusivamente para movimentar mais o corpo. É um dos tipos de sedentarismo mais comuns, pois se caracteriza pelo fato de a pessoa costuma “evitar” a atividade física.

Nível 3: Se é possível evitar um esforço físico, você o faz. Prefere fazer tudo de carro e detesta carregar peso;

Nível 4: Mal se lembra quando foi a última vez que fez um exercício e passa o dia todo sentado ou deitado. Como as tarefas quase não exigem esforço, o gasto metabólico é mínimo, o que prejudica a saúde em geral.

Fonte : Eletros Saúde / Assembleia Legislativa de Goiás

Síndrome de Cushing

Quando no sangue são encontrados elevados níveis de cortisol é porque aconteceu uma desordem no sistema endócrino, que é a chamada Síndrome de Cushing. No cérebro, a glândula pituitária libera ACTH e em resposta a esta liberação a glândula adrenal libera o cortisol sendo que altos níveis de cortisol são muito presentes em pessoas com dependência de drogas, logo podemos imaginar acertadamente que o uso destas também estimula a liberação de cortisol.

Na verdade, a doença e a síndrome de Cushing são muito semelhantes, uma vez que as manifestações de uma e outra são as mesmas. As duas tem como causa os elevados níveis de cortisol presente no sangue, apenas o que causa essa elevação do cortisol é que é diferente da doença para a síndrome. Na doença de Cushing, o cortisol é lançado no sangue devido a um  tumor na glândula pituitária, que devido a isso passa a lançar quantidades muito grandes de ACTH e provoca o liberação de cortisol na adrenal. A síndrome de Cushing não acomete somente nos humanos, ela também acomete cães domésticos.

Entre os sintomas principais temos: peso aumentado e este tem características diferentes de uma obesidade comum, pois se deposita de maneira especial no pescoço e tronco acima da clavícula e atrás do pescoço. O rosto também é outra parte onde a gordura se faz notar, pois este fica redondo com as maçãs do rosto cheias e avermelhadas, no que se conhece como face de lua-cheia. Em contrapartida, braços e pernas afinam e a musculatura diminui causando uma fraqueza muscular com dor manifestada especialmente ao subir escadas ou simplesmente caminhar. As atividades físicas se tornam muito cansativas e como se não bastassem estes transtornos, ainda começam a surgir hematomas na pele como se fossem batidas pois a pele fica fina e muito frágil. Fraqueza, cansaço, insônia, nervosismo, problemas mentais são mais alguns dos sintomas da síndrome de Cushing. Como consequência ainda pode se desenvolver diabete, dor de cabeça, hipertensão arterial, visão nublada, aparecimento de pêlos pelo corpo, mudança da voz , queda de cabelos.

No caso da doença de Cushing, o tratamento convencional é a radioterapia feita com o cobalto-60 e as doses variam entre 4.000 e 5.000 rads ao mês, que podem ser doses isoladas ou então associadas a hipofisectomia sendo que os resultados com este tipo de tratamento apresentam curas de 20% dos pacientes. Quanto ao tratamento para a síndrome de Cushing, este vai depender das causas e a cardiopatia e pressão arterial devem ser tratadas de maneira clássica até que se consiga controlar as causas que provocaram a síndrome.

Fonte: Cultura Mix

Published in: on 09/05/2011 at 22:59  Comments (2)  
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