4 de Janeiro – Dia Mundial do Braille – World Braille Day

Louis Braille nasceu na pequena aldeia francesa de Coupvray, no distrito de Seine-et-Marne, a cerca de 45 km de Paris, no dia 4 de janeiro de 1809. O pai, homem de certo prestígio na região, era seleiro. Aos três anos, quando brincava na oficina de trabalho do pai, ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto, acabando por ferir o olho esquerdo. A infecção produzida pelo acidente expandiu-se e atingiu o outro olho. O menino ficou completamente cego.

Contando com o amor e fiel apoio dos pais, Louis acostumou-se logo à nova situação. Com o auxílio de uma bengalinha, ia à escola, onde demonstrou em pouco tempo inteligência superior aos meninos da sua idade, pois decorava e recitava as lições que ouvia, espantando os professores com a sua inteligência brilhante.

Aos sete anos consegue ingressar na instituição de Valentin Haüy, um homem culto e de nobre coração, que, em 1784, fundara em Paris uma escola para instruir os cegos e prepará-los para a vida.

Haüy, defensor da filosifia de que tudo depende dos sentidos, adapta o alfabeto vulgar, traçando-o em relevo, a fim de que as letras fossem perceptíveis pelos dedos dos destinatários.

Nesta época, Charles Barbier de la Serre, um capitão de artilharia, aperfeiçoava um código através de pontos, que podia ler-se com os dedos e que era usado para velar os segredos das mensagens militares e diplomáticas, a que chamou “escrita noturna” ou “sonografia”.

Um encontro com Teresa von Paradise, concertista cega, foi decisivo na sua vida.Teresa idealizara um engenhoso aparelho para ler e compor ao piano, que fascinou Braille. Aprendendo música com ela, tornou-se rapidamente organista e violoncelista. Aos quinze anos foi admitido como organista da Igreja de Santa Ana, em Paris.

Nessa altura seus pais já tinham morrido, assim como o seu grande amigo Haüy, diretor do Instituto que se transformara no seu lar. Como dedicava grande parte do seu tempo à educação dos novos alunos, aceitaram-no como professor do Instituto.

Rapaz educado e agradável, era recebido nos melhores salões da época. E foi num desses salões que Braille conheceu Alphonse Thibaud, então conselheiro comercial do governo francês. No meio de uma conversa Thibaud perguntou-lhe porque não tentava criar um método que possibilitasse aos cegos não apenas ler, mas também escrever.

A princípio, Braille irritou-se com a sugestão, pois achava que a tarefa devia caber aos que viam e não a ele. Reconsiderando, começou a admitir a possibilidade de realizá-la, mesmo sendo cego.

Foi então que começou a trabalhar no código de Barbier. Após três anos, o jovem estudioso conseguiu o que queria: o sistema dos pontos em relevo representando letras.

A ponta de uma sovela, o mesmo instrumento que lhe tirara a visão, passara a ser o seu instrumento de trabalho.

Geralmente, aponta-se 1825 como o momento em que o jovem aluno inventa o sistema, porém apenas em 1829 foi publicada a primeira edição do trabalho, intitulado “Processo para escrever as palavras, a música e o canto-chão, por meio de pontos, para uso dos cegos e dispostos para eles”. Adquirindo forma definitiva na segunda edição, publicada em 1837.

Este processo de leitura e escrita através de pontos em relevo é usado, atualmente, em todo o mundo. Trata-se de um modelo de lógica, de simplicidade, que se adapta a todas as necessidades dos utilizadores, quer nas línguas e em toda a espécie de grafias, quer na música, matemática, física, etc.

Uma desilusão porém o aguardava, dificilmente o seu sistema seria aceito, pois o capital empregado pelas escolas nos enormes livros para cegos não permitia que lhes fossem deixados de lado de uma hora para a outra.

Braille, então com vinte anos, começou a ser procurado pelos alunos do Instituto que lhe pediam lições do novo sistema. Estas aulas tinham que ser realizadas às escondidas, mas serviriam – pensava ele – para difundir o método e provar a sua funcionalidade. Braille tentava, ao mesmo tempo, exibir o sistema nos lugares que frequentava. O máximo que conseguiu foi um ofício, no qual o governo francês agradecia a sua contribuição à Ciência.

Dentre os alunos a quem ensinava música havia uma pequena cega, Teresa von Kleinert. O seu talento ao piano era extraordinário, o que animou Braille a ensinar-lhe o seu sistema de pontinhos. Em pouco tempo, Teresa tornou-se concertista de sucesso. Recebida com agrado nos salões da Europa, Teresa difundia, a cada apresentação, o sistema Braille e pela primeira vez os jornais falavam no seu nome, até então desconhecido.

A 6 de Janeiro de 1852 Braille morreu, sem chegar a ver reconhecido o seu trabalho. Só dois anos após a sua morte o sistema foi reconhecido oficialmente na França, depois que Teresa se exibiu na Exposição Internacional de Paris. Ao piano, pôde mostrar ao mundo como é que um cego podia aprender a ler e a escrever. Isso tudo, graças a um sistema criado por outro cego.

Atualmente, estima-se que existam 180 milhões de deficientes visuais em todo o mundo, dentre os quais 45 milhões são cegos e 135 milhões apresentam algum tipo de baixa visão. A grande maioria dos casos de cegueira está presente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

As a tribute to the genius of Louis Braille, his birthday January 4, is celebrated as Braille Day all over the world. Braille Day offers an opportunity for organizations working for the blind to showcase their work, promote Braille literacy and educate the public about the issues affecting the blind.

Fonte: Odontoblogbrasil / eksparsh

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Published in: on 30/12/2013 at 00:34  Deixe um comentário  
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3 de Janeiro – Dia do Juiz de Menores

O Dia do Juiz de Menores é comemorado no Brasil para marcar a data da morte do promotor, advogado e professor brasileiro, José Cândido de Albuquerque Mello Mattos, que foi o primeiro juiz de menores do Brasil e da América Latina.

A história do Juizado de Menores no Brasil deve muito a Mello Mattos. Sua defesa do tema nos anos 20 culminou na criação do primeiro Juizado de Menores da América Latina. Foi criado no Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1923. Em fevereiro de 1924, Mello Mattos tornou-se o primeiro juiz de menores da América Latina.

O primeiro código para a proteção da infância e da adolescência, promulgado em 12 de outubro de 1927, foi obra do jurista, tornando-se conhecido como Código Mello Mattos (Decreto número 17.943-A). Voltava-se especialmente à regulação do trabalho de menores, a fim de coibir sua exploração.

No início dos anos 30, Mello Mattos foi eleito vice-presidente da Associação Internacional de Juízes de Menores, sediada em Bruxelas (Bélgica). Faleceu em 3 de janeiro de 1934.

Hoje, a atribuição mais nobre do juiz de menores é fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei número 8.069/90). Cabe-lhe combater a violência contra crianças e adolescentes, a sua exploração sexual e o trabalho infantil.

Também cabe ao juiz de menores fiscalizar o cumprimento de outras leis que lhes digam respeito, como a proibição de venda de bebidas alcoólicas aos menores de 18 anos e assuntos relativos à guarda de menor abandonado.

Fonte: O Calendário

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1º de Janeiro – Dia Mundial da Paz – World Day of Peace

Dia 1º de janeiro é o Dia Mundial da Paz. A data foi instituída pelo papa João Paulo VI, que em dezembro de 1967, conclamou os homens adotarem de forma simbólica, o primeiro dia do ano como dia de reflexão sobre paz. Desde então, o 1º de janeiro, foi aceito como Dia Mundial da Paz, e os papas passaram a adotar um tema para o dia, e escrever uma mensagem todos os anos.

O Dia Mundial da Paz, instituído pela Igreja difere, contudo, do Dia Internacional da Paz, proposto pela ONU, que passou a adotar desde 1981, o dia 21 de setembro como data a ser celebrada a paz entre os povos, por trata-se da data de abertura das sessões anuais de trabalho da Organização.

The World Day of Peace is a feast day of the Roman Catholic Church dedicated to peace which is held on January 1, on the Solemnity of Mary, Mother of God. It was introduced in 1967 and was inspired by the encyclicals Pacem in Terris and Populorum Progressio of John XXIII and Paul VI.

Fonte: Tipografia Virtual / Wikipédia

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31 de Dezembro – Corrida Internacional de São Silvestre

Em meio às comemorações de um novo ano, o povo de São Paulo aprendeu a conviver com uma outra festa: a Corrida de São Silvestre. Para os atletas, o clima e a receptividade do povo paulistano não poderia ser melhor. Logo cedo, no dia 31 de dezembro, as ruas da cidade anunciam o espetáculo, principalmente a avenida Paulista, ponto de chegada e partida de quinze mil corredores.

Esse rito se repete há quase oito décadas. Tudo começou com o jornalista Cásper Líbero, que se inspirou numa corrida noturna francesa em que os competidores carregavam tochas de fogo durante o percurso. Era o ano de 1924. Depois de assistir ao evento em Paris, ele não teve dúvidas de trazer o projeto para São Paulo. À meia-noite de 31 de dezembro daquele mesmo ano foi disputada a primeira São Silvestre, que homenageia o Santo do dia.

A participação, contudo, ficou restrita aos homens e coube a Alfredo Gomes, atleta do Clube Espéria, escrever o seu nome na história desta prova como o primeiro vencedor. Naquela época, as corridas de rua eram praticadas de forma esporádica no Interior e na Capital paulista, o que acabou contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do pedestrianismo no Brasil.

Cásper Líbero era um apaixonado pelo esporte e, mesmo diante das maiores dificuldades, como nas edições de 1932 durante a Revolução Constitucionalista, em que os paulistas lutaram contra outros estados do país, e em plena II Guerra Mundial, não mediu esforços para que a prova acontecesse. Quando veio a falecer, em 1943, a competição já tinha conquistado os paulistanos e continuou mais viva ainda.

Até a sua 20ª edição, a São Silvestre era disputada somente por brasileiros. A partir de 1945, assumiu caráter internacional com a presença de convidados do Chile e Uruguai. Depois disso, correram pelas ruas de São Paulo atletas americanos, europeus, africanos e asiáticos. Na nova fase, o atletismo nacional saiu-se vitorioso somente nos dois primeiros anos, quando Sebastião Monteiro cruzou em primeiro a linha de chegada.

Quando a ONU instituiu o Ano Internacional da Mulher, em 1975, o jornal A Gazeta Esportiva, organizador da prova e de olho nos acontecimentos mundiais, instituiu a primeira competição feminina, que foi realizada em conjunto com a masculina, mas com a classificação em separado. A campeã da inédita prova foi a alemã Christa Valensieck, que voltou para repetir o feito no ano seguinte.

A 74ª edição ganhou mais duas novidades: chip para os corredores de elite e a abertura das duas pistas da Paulista para a chegada. As mudanças tiveram o objetivo de preparar a prova para a virada do século, bem como aumentar o número de participantes, ambas com sucesso.

A 89ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre recebeu o número recorde de inscrições. Em 2013, serão 27, 5 mil corredores que participarão da prova. Nos últimos dois anos o número de inscritos ficou na casa dos 25 mil.

A tradicional corrida de 15 quilômetros, que passa por alguns pontos turísticos da capital, como Avenida Paulista, Teatro Municipal, Estádio do Pacaembu, entre outros, é última etapa do calendário de provas de rua do ano. São 27, 5 mil vagas à disposição dos atletas profissionais e amadores. Neste ano, a largada será às 9h. As pessoas com necessidades especiais largarão às 6h50.

Fonte: Site da São Silvestre / G1

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Published in: on 21/12/2013 at 02:06  Deixe um comentário  
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30 de Dezembro – Dia de São Rugero

Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome de origem normanda sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o Bispo de Cane morreu os fieis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu, aos trinta anos de idade, ele foi consagrado Bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois ela retomou sua importância no período medieval, sendo inclusive uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o Conde de Cane e o Duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.

O Bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia, esse século também foi um período conturbado para a História da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de São Paulo: “tudo para todos”.

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo, foi estimado por dois Papas: Pascoal II e Celasio II. Para ambos executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no reino de Deus, o dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na Catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido Bispo Rugero como Santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estevão, atual Santuário de Santo Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o Bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, Santo Rugero foi canonizado pela Igreja.

Fonte: Portal Angels

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29 de Dezembro – Dia de São Tomás Becket

Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da coroa os afastassem.

Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o rei nomeou Tomás seu Chanceler. Mas, num dado momento, ele voltou seus interesses para a vida religiosa. Passou a se dedicar ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do Arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Tomás através de sua orientação foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o Chanceler do rei, para ser nomeado Arcediácono do religioso. Quando o Arcebispo Teobaldo morreu e o Papa concedeu o privilégio ao rei escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.

Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara de fato, um fervoroso pastor de almas para Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162, no dia seguinte consagrado Arcebispo de Canterbury. Não demorou muito para se indispor imediatamente com o rei. Negou-se a reconhecer as novas leis das “Constituições de Clarendon”, que permitiam direitos abusivos ao soberano, e teve que fugir para a França para escapar de sua ira.

Ficou no exílio por seis anos, até que o Papa Alexandre III conseguiu uma paz formal entre os dois. Assim, Tomás pode voltar a diocese de Canterbury para reassumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia o que lhe esperava e disse a todos: “Voltei para morrer no meio de vós”. A sua primeira atitude foi logo destituir os Bispos que haviam compactuado com o rei, isto é, aceitado as leis por ele repudiadas. Naquele momento também a paz conseguida com tanta dificuldade acabava.

O rei ficou sabendo e imediatamente pediu que alguém tirasse Tomás do seu caminho. O Arcebispo foi até avisado de que o rei mandaria matá-lo, mas não quis fugir novamente. Mas apenas respondeu com a frase que ficou registra nos anais da História: “O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça”. Encheu-se de coragem e vestido com os paramentos sagrados recebeu os quatro cavaleiros que foram assassina-lo. Deixou-se apunhalar sem opor resistência. Era o dia 29 de dezembro de 1170.

O próprio Papa Alexandre III canonizou Santo Tomás Becket três anos depois do seu testemunho de fé em Cristo. A sua memória é homenageada com festa litúrgica no dia de sua morte.

Fonte: Portal Angels

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28 de Dezembro – Dia do Petroquímico

A petroquímica é a atividade industrial de produção de derivados de petróleo, normalmente a partir da separação dos componentes do petróleo por destilação. No Brasil, o petróleo é encontrado em águas oceânicas profundas, o que encarece a sua extração. O maior estado produtor é o Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, cuja contribuição é de quase 75%. A cidade-base de exploração desse mineral é Macaé. A petroquímica cresceu vertiginosamente nesse último século, com a necessidade de substitutos mais lucrativos para diversos produtos, como por exemplo o algodão, o marfim, a madeira, etc. A indústria de plástico, chamada de indústria da 3ª geração, é uma indústria que sobrevive do petróleo e seus gases. Os países com indústrias petroquímicas de maior porte são os Estados Unidos, Canadá, as potências europeias e o Japão.

A indústria petroquímica e todas as indústrias relacionadas a ela ainda são as grandes propiciadoras de empregos para o engenheiro químico. Mesmo assim, há espaço para desenvolvimento de outras áreas, como a que se preocupa com o tratamento de resíduos e com a poluição ambiental.

A petroquímica manda no mundo industrial. Hoje, com as novas tecnologias, não há consenso sobre o fim do combustível. Há reservas provadas e prováveis e o horizonte é bastante amplo ainda. O que tem de se buscar é o uso racional e a reciclagem de materiais.

Há estudos que afirmam que o combustível deve durar mais 150 anos ainda. Isso porque cada jazida oferece apenas 30% de sua capacidade, por dificuldades de exploração. Com novas tecnologias, o combustível que sobrou poderá ser explorado.

Para trabalhar como engenheiro químico, o profissional precisa se registrar no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

Fonte: G1 / Wikipédia

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Published in: on 21/12/2013 at 01:04  Comments (1)  
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27 de Dezembro – Dia de São João Evangelista

É muito difícil imaginar que esse autor do quarto evangelho e do Apocalípse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista, conhecido como “o discípulo que Jesus amava”. Ele foi o único apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz.

João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus.

Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria.

Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois com Pedro se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, na companhia de Nossa Senhora. Dessa cidade, organizou e orientou muitas igrejas da Ásia. Durante o governo do imperador Domiciano, foi preso e exilado na ilha de Patmos, na Grécia, onde escreveu o quarto evangelho, o Apocalipse e as epístolas aos cristãos.

Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade.

O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.

Fonte: Paulinas Online

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26 de dezembro – Dia de Santo Estevão

Na história do catolicismo, muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus. O primeiro que derramou seu sangue por causa da fé cristã foi Estêvão, considerado por isso o protomártir.

Vividos os eventos da Paixão e Ressurreição, os Doze apóstolos passaram a pregar o evangelho de Cristo para os hebreus. A inimizade, que estava apenas abrandada, reavivou, dando início às perseguições mortais aos seguidores do Messias. Mas com extrema dificuldade eles fundaram a primeira comunidade cristã, que conseguiu estabelecer-se como um exemplo vivo da mensagem de Jesus, o amor ao próximo.

Assim, dentro da comunidade, tudo era de todos, tudo era repartido com todos, todos tinham os mesmos direitos e deveres. Conforme a comunidade se expandia, aumentavam também as necessidades, de alimentação e de assistência. Assim, os apóstolos escolheram sete para formarem como “ministros da caridade”, chamados diáconos. Eram eles que administravam os bens comuns, recolhiam e distribuíam os alimentos para todos da comunidade. Um dos sete era Estêvão, escolhido porque era “cheio de fé e do Espírito Santo”.

Porém, segundo os registros, Estêvão não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo que chamou a atenção dos judeus. Pego de surpresa, foi preso e conduzido diante do sinédrio, onde falsos testemunhos, calúnias e mentiras foram a base de sustentação para a acusação. As testemunhas informaram que Estêvão dizia que Jesus de Nazaré prometera destruir o templo sagrado e que também queria modificar as leis de Deus transmitidas a Moisés.

Num discurso iluminado, Estêvão repassou toda a história hebraica, de Abraão até Salomão, e provou que não blasfemara contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o templo. Teria convencido e sairia livre. Mas não, seguiu avante com seu discurso e começou a pregar a palavra de Jesus. Os acusadores, irados, o levaram, aos gritos, para fora da cidade e o apedrejaram até a morte.

Antes de tombar morto, Estêvão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Fazia parte desse grupo de judeus um homem que mais tarde se soube ser o apóstolo Paulo, que, na época, ainda não estava convertido. O testemunho de santo Estevão não gera dúvidas, porque sua documentação é histórica, encontra-se num livro canônico, Atos dos Apóstolos, fazendo parte das Sagradas Escrituras.

Por tudo isso, quando suas relíquias foram encontradas em 415, causaram forte comoção nos fiéis, dando início a um fervoroso culto de toda a cristandade. A festa de santo Estevão é celebrada sempre no dia seguinte ao da festa do Natal de Jesus, justamente para marcar a sua importância de primeiro mártir de Cristo e um dos sete escolhidos dos apóstolos.

Fonte: Paulinas Online

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Feliz Natal em vários idiomas

Albanês – Gëzuar Krishtilindje

Alemão – Fröhliche Weihnachten

Armênio – Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand

Basco – Zorionak

Bósnio, Croata, Sérvio – Sretan Božić

Castelhano – Feliz Navidad

Catalão – Bon Nadal

Coreano – Chuk Sung Tan

Esperanto – Gajan Kristnaskon

Finlandês – Hyvää joulua

Francês – Joyeux Noël

Galês – Nadolig Llawen

Georgiano – Kristas Shobas

Grego – Καλά Χριστούγεννα

Holandês – Prettige Kerstfeest

Inglês – Merry Christmas ou Happy Christmas

Italiano – Buon Natale

Japonês – Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)

Macedônio – Sreken Božić

Mandarim – Kung His Hsin Nien

Português – Feliz Natal

Romeno – Sarbatori Fericite

Russo – S prazdnikom Rozdestva Hristova

Sueco – God Jul

Ucraniano – Z Rizdvom Hrystovym

Published in: on 21/12/2013 at 00:06  Deixe um comentário  
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