Dia Mundial da Visão – World Sight Day

O Dia Mundial da Visão comemora-se anualmente na segunda quinta-feira de outubro. A data, criada pela Organização Mundial da Saúde, chama a atenção para os perigos à visão, como a cegueira e a deficiência visual.

O objetivo geral  é prevenir problemas visuais, proteger e tratar da visão das pessoas.

Alguns dados sobre a visão:

– 285 milhões de pessoas sofrem de deficiência visual moderada ou grave;

– 90% destas pessoas vivem em países em desenvolvimento;

– 65% destas pessoas têm mais de 50 anos;

– cerca de 40 milhões de pessoas são cegas;

– a cada 5 segundos uma pessoa fica cega no mundo;

– 80% da deficiência visual é evitável, podendo ser prevenida ou tratada.

World Sight Day is an annual day of awareness held on the second Thursday of October, to focus global attention on vision impairment, including blindness.

Globally, at least 1 billion people have near or distance vision impairment that could be prevented or has yet to be addressed. Vision impairment affects people of all ages, with the majority being over the age of 50. Vision impairment and blindness can have major and long-lasting effects on all aspects of life, including daily personal activities, interacting with the community, school and work opportunities and the ability to access public services.

Fonte : Calendarr

10 de Novembro – Dia Mundial do Ceratocone – World Keratoconus Day

O ceratocone é uma doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta. Sua principal característica é a redução progressiva da espessura da parte central da córnea, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone. A córnea é uma camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular.

A doença se manifesta mais entre os 10 e os 25 anos de idade, mas pode progredir até a quarta década de vida ou estabilizar-se com o tempo. Pode, ainda, atingir os dois olhos de maneira assimétrica, ou seja, afetar mais um olho do que o outro.

Ainda não se conhece a causa exata da doença, mas, possivelmente, as alterações na superfície da córnea sejam resultado de inúmeros fatores que contribuem para a perda de elementos estruturais dessa membrana e vão desde o decréscimo no aporte de colágeno até o ato de esfregar ou coçar os olhos com frequência. Por isso, o risco de desenvolver ceratocone é maior nos pacientes alérgicos, que sentem muita coceira nos olhos. Ele também está presente em pessoas com Síndrome de Down ou com alterações oculares congênitas, como a catarata e a esclerótica azul (parte branca do olho), por exemplo.

Há casos de pessoas com história da doença na família que apresentam um quadro de ceratocone subclínico, sem sintomas. Quando eles aparecem, porém, variam de acordo com a fase da doença. O mais característico é a perda progressiva da visão, que se torna borrada e distorcida (tanto para longe quanto para perto) e obriga a aumentar com frequência o grau das lentes dos óculos até que a solução é substituí-los por lentes de contato, que podem ser de diferentes tipos.

Outros sintomas incluem: sensibilidade à luz (fotofobia); comprometimento da visão noturna; visão dupla (diplopia); formação de múltiplas imagens de um mesmo objeto (poliopia) ou de halos ao redor das fontes de luz.

Nas fases iniciais, quando a deformação da córnea não é grave, o uso de óculos é suficiente para recuperar a acuidade visual. No entanto, à medida que o ceratocone evolui, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que ajudam a ajustar a superfície anterior da córnea e a corrigir o astigmatismo irregular provocado pela deformidade.

Outras opções de tratamento são os anéis intracorneais ou intraestromais, chamados anéis de Ferrara, que são utilizados para regularizar a curvatura da córnea, quando os óculos e as lentes de contato não produzem mais o efeito desejado. Há, ainda, o crosslinking, uma intervenção que tem por objetivo fortalecer as moléculas de colágeno da córnea para evitar que ela continue abaulando. A técnica consiste em raspar a superfície da córnea, para depois aplicar um colírio à base de vitamina B2 (riboflavina) e, em seguida, um feixe de luz ultravioleta.

Embora o ceratocone seja uma causa frequente de transplante de córnea, ele só é indicado em um número pequeno de casos mais graves, quando os pacientes deixam de responder bem às outras formas de tratamento.

Por ser uma doença de caráter genético e hereditário, não se conhecem maneiras de prevenir o aparecimento do ceratocone. Porém, é possível controlar a evolução da doença nas pessoas geneticamente predispostas, corrigindo o hábito de coçar os olhos, tratando a rinite alérgica, as alergias dermatológicas e a asma, por exemplo, que podem causar a coceira. É importante, também, avaliar as condições de adaptação e higiene das lentes de contato, se for o caso.

A data foi criada em 2016 pela National Keratoconus Foundation (NKCF) e tem como objetivo principal conscientizar e informar sobre o ceratocone, doença que atinge 1 a cada 2000 pessoas. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia pretende chamar a atenção para o perigo de esfregar ou coçar os olhos, alertando que a desinformação pode prejudicar mais do que a doença, que afeta cerca de 150 mil brasileiros por ano, enfatizando a importância da consulta periódica com um médico oftalmologista, sobretudo se existirem casos de ceratocone na família. O diagnóstico precoce é fundamental para controlar a progressão da doença e preservar a acuidade visual.

World Keratoconus Day is an annual day of awareness held on November 10, to focus global attention on keratoconus and ectatic corneal disorders.

World KC Day or National Keratoconus Day was created in 2016 by the National Keratoconus Foundation (NKCF), an educational program of the Gavin Herbert Eye Institute, UC Irvine.

Keratoconus (KC) is a degenerative condition of the eye in which the normally round, dome-shaped cornea becomes progressively thinner. this causes a cone-like bulge to develop in the area where the cornea is thinnest- usually in the center. If left untreated, Keratoconus may lead to significant visual impairment and legal blindness.

Fonte : Ministério da Saúde / Keratoconus Group

10 de Julho – Dia da Saúde Ocular

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há em todo o mundo, 285 milhões de pessoas com deficiências visuais, sendo 39 milhões cegas. Os especialistas admitem que até 80%  destes casos poderiam ser evitados. Ainda segundo a OMS, erros de refração não corrigidos e as cataratas são as principais causas das deficiências visuais – representam 42% e 33%  dos casos, respectivamente.

No dia 10 de julho é comemorado o Dia da Saúde Ocular. A data visa alertar a população sobre a importância do acompanhamento oftalmológico. As consultas frequentes ao oftalmologista permitem detectar doenças precocemente e tratá-las com grande chance de cura.

Os adultos devem consultar um especialista mesmo se não houver sintomas, a cada dois ou três anos, e realizar um exame oftalmológico de rotina. Já as crianças com idade escolar e com queixas de pouca de visão, dor de cabeça e prejuízo no rendimento escolar, os pais devem levá-las para serem examinadas por um oftalmologista.

Geralmente durante as consultas, o profissional ouve primeiramente as queixas do paciente e precedentes pessoais e familiares, para depois verificar a acuidade visual, ou seja, medir o quanto o paciente enxerga por meio de uma tabela padrão. Após o exame coloca-se um aparelho no rosto do paciente para investigar se há necessidade de grau para correção. Depois é realizado o exame de fundo de olho e da parte anterior do olho, em um aparelho chamado lâmpada de fenda que funciona como um microscópio.

A consulta também tem como objetivo identificar doenças que podem levar a sequelas graves, como o glaucoma, que não possui sintomas específicos, ou outras doenças que pode passar sem detecção nas fases iniciais da doença. Um exemplo, são as degenerações de fundo de olho que somente vão aparecer sintomas quando o quadro é quase irreversível.

As alterações de fundo de olho podem ajudar a diagnosticar doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial e alterações no sistema nervoso central. O fundo de olho é o único local do corpo humano que podemos observar diretamente o comportamento dos vasos, artérias e veias, o que reflete no bom funcionamento do corpo humano, pois o olho tem uma ligação direta com o cérebro através do nervo óptico.

Para as crianças, os cuidados com os olhos devem acontecer ainda na infância. Todo recém-nascido deve ser submetido ao teste do olhinho. O exame pode ajudar no diagnóstico precoce das doenças congênitas como a catarata, o glaucoma, a rubéola e toxoplasmose. Em prematuros o exame é imprescindível, pois eles tem mais chances de desenvolver alterações na retina.

É preciso ficar atento nos primeiros anos de vida e qualquer problema como estrabismo, lacrimejamento constante deve indicar aos pais ou pediatra um encaminhamento ao oftalmologista. As crianças, com aproximadamente três anos de idade, devem fazer o primeiro exame com o oftalmologista para diagnosticar e tratar algumas doenças oculares que podem passar despercebidas.

Entre as doenças mais comuns detectados na infância são o estrabismo, a miopia, astigmatismo e hipermetropia, nos adultos também ocorrem os erros refracionais com a necessidade de utilizar óculos para correção e a partir dos 40 anos, o glaucoma e nos idosos ocorre a catarata, degeneração macular, glaucoma, complicações do diabetes e presbiopia.

Embora a realização de exames preventivos regularmente não seja um habito muito cultivado, muitas pessoas têm problemas de visão e não sabem, o que pode prejudicar sua situação, podendo levar até mesmo à cegueira.

Além de algumas disfunções comuns, é importante destacar que cerca de sessenta milhões de pessoas sofrem de problemas visuais devido ao uso do computador. Estima-se, ainda, que este número vem aumentando em um milhão a cada ano. Indicações médicas alertam que, para cada 40 minutos do uso do computador, deve-se dar um descanso de 10 minutos para os olhos. O monitor do computador deve permanecer a 50 ou 60 cm de distância e um pouco abaixo da linha dos olhos. Alguns sintomas da presença de problemas, decorrentes do uso incorreto do computador, são olhos secos, vermelhos e irritados, dores de cabeça, dores nas costas e no pescoço e dificuldade de focalização.

Fonte : PortoWeb / Portal Hospitais Brasil

4 de Janeiro – Dia Mundial do Braille – World Braille Day

Louis Braille nasceu na pequena aldeia francesa de Coupvray, no distrito de Seine-et-Marne, a cerca de 45 km de Paris, no dia 4 de janeiro de 1809. O pai, homem de certo prestígio na região, era seleiro. Aos três anos, quando brincava na oficina de trabalho do pai, ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto, acabando por ferir o olho esquerdo. A infecção produzida pelo acidente expandiu-se e atingiu o outro olho. O menino ficou completamente cego.

Contando com o amor e fiel apoio dos pais, Louis acostumou-se logo à nova situação. Com o auxílio de uma bengalinha, ia à escola, onde demonstrou em pouco tempo inteligência superior aos meninos da sua idade, pois decorava e recitava as lições que ouvia, espantando os professores com a sua inteligência brilhante.

Aos sete anos consegue ingressar na instituição de Valentin Haüy, um homem culto e de nobre coração, que, em 1784, fundara em Paris uma escola para instruir os cegos e prepará-los para a vida.

Haüy, defensor da filosifia de que tudo depende dos sentidos, adapta o alfabeto vulgar, traçando-o em relevo, a fim de que as letras fossem perceptíveis pelos dedos dos destinatários.

Nesta época, Charles Barbier de la Serre, um capitão de artilharia, aperfeiçoava um código através de pontos, que podia ler-se com os dedos e que era usado para velar os segredos das mensagens militares e diplomáticas, a que chamou “escrita noturna” ou “sonografia”.

Um encontro com Teresa von Paradise, concertista cega, foi decisivo na sua vida.Teresa idealizara um engenhoso aparelho para ler e compor ao piano, que fascinou Braille. Aprendendo música com ela, tornou-se rapidamente organista e violoncelista. Aos quinze anos foi admitido como organista da Igreja de Santa Ana, em Paris.

Nessa altura seus pais já tinham morrido, assim como o seu grande amigo Haüy, diretor do Instituto que se transformara no seu lar. Como dedicava grande parte do seu tempo à educação dos novos alunos, aceitaram-no como professor do Instituto.

Rapaz educado e agradável, era recebido nos melhores salões da época. E foi num desses salões que Braille conheceu Alphonse Thibaud, então conselheiro comercial do governo francês. No meio de uma conversa Thibaud perguntou-lhe porque não tentava criar um método que possibilitasse aos cegos não apenas ler, mas também escrever.

A princípio, Braille irritou-se com a sugestão, pois achava que a tarefa devia caber aos que viam e não a ele. Reconsiderando, começou a admitir a possibilidade de realizá-la, mesmo sendo cego.

Foi então que começou a trabalhar no código de Barbier. Após três anos, o jovem estudioso conseguiu o que queria: o sistema dos pontos em relevo representando letras.

A ponta de uma sovela, o mesmo instrumento que lhe tirara a visão, passara a ser o seu instrumento de trabalho.

Geralmente, aponta-se 1825 como o momento em que o jovem aluno inventa o sistema, porém apenas em 1829 foi publicada a primeira edição do trabalho, intitulado “Processo para escrever as palavras, a música e o canto-chão, por meio de pontos, para uso dos cegos e dispostos para eles”. Adquirindo forma definitiva na segunda edição, publicada em 1837.

Este processo de leitura e escrita através de pontos em relevo é usado, atualmente, em todo o mundo. Trata-se de um modelo de lógica, de simplicidade, que se adapta a todas as necessidades dos utilizadores, quer nas línguas e em toda a espécie de grafias, quer na música, matemática, física, etc.

Uma desilusão porém o aguardava, dificilmente o seu sistema seria aceito, pois o capital empregado pelas escolas nos enormes livros para cegos não permitia que lhes fossem deixados de lado de uma hora para a outra.

Braille, então com vinte anos, começou a ser procurado pelos alunos do Instituto que lhe pediam lições do novo sistema. Estas aulas tinham que ser realizadas às escondidas, mas serviriam – pensava ele – para difundir o método e provar a sua funcionalidade. Braille tentava, ao mesmo tempo, exibir o sistema nos lugares que frequentava. O máximo que conseguiu foi um ofício, no qual o governo francês agradecia a sua contribuição à Ciência.

Dentre os alunos a quem ensinava música havia uma pequena cega, Teresa von Kleinert. O seu talento ao piano era extraordinário, o que animou Braille a ensinar-lhe o seu sistema de pontinhos. Em pouco tempo, Teresa tornou-se concertista de sucesso. Recebida com agrado nos salões da Europa, Teresa difundia, a cada apresentação, o sistema Braille e pela primeira vez os jornais falavam no seu nome, até então desconhecido.

A 6 de Janeiro de 1852 Braille morreu, sem chegar a ver reconhecido o seu trabalho. Só dois anos após a sua morte o sistema foi reconhecido oficialmente na França, depois que Teresa se exibiu na Exposição Internacional de Paris. Ao piano, pôde mostrar ao mundo como é que um cego podia aprender a ler e a escrever. Isso tudo, graças a um sistema criado por outro cego.

Atualmente, estima-se que existam 180 milhões de deficientes visuais em todo o mundo, dentre os quais 45 milhões são cegos e 135 milhões apresentam algum tipo de baixa visão. A grande maioria dos casos de cegueira está presente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

As a tribute to the genius of Louis Braille, his birthday January 4, is celebrated as Braille Day all over the world. Braille Day offers an opportunity for organizations working for the blind to showcase their work, promote Braille literacy and educate the public about the issues affecting the blind.

Fonte: Odontoblogbrasil / eksparsh

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Published in: on 30/12/2013 at 00:34  Deixe um comentário  
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26 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

A causa para o aparecimento do glaucoma é desconhecida. O que se sabe é que existem fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença, tais como: idade avançada, diabetes mellitus, hipertensão arterial, miopia, raça negra e hereditariedade.

Instituído pela Lei número 10.456/02, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, 26 de maio, é uma data propícia às reflexões sobre esta doença, principalmente, em como ela afeta a qualidade de vida dos pacientes que são acometidos por este mal.

O glaucoma não apresenta prevalência maior ou menor no tocante ao sexo. Com relação à idade, a frequência aumenta progressivamente após a quarta década de vida. Num programa de glaucoma para uma população de um milhão, pelo menos 25% das pessoas acima dos 40 anos terão risco para a doença. Desses, no mínimo 4% tem glaucoma. No Brasil, segundo informações da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (ABRAG), há pelo menos um milhão de glaucomatosos – 40% com glaucoma inicial, 10% já cegos, 50% com glaucoma avançado.

O olho contém um líquido que circula continuamente no seu interior. Esse líquido é produzido constantemente e escoado por uma região denominada malha trabecular. No caso do glaucoma, há uma diminuição no escoamento deste líquido, o que faz com que ele se acumule dentro do olho e provoque um aumento da pressão intraocular. A pressão normal do olho pode variar entre 13 e 18 milímetros de mercúrio (mmHg), sendo que, em crianças, esse número vai de 8 a 10 mmHg. Quando a pressão está acima da média é recomendável que o paciente procure um oftalmologista para fazer exames mais específicos porque esse é um dos fatores que podem levar ao desenvolvimento do glaucoma, embora não signifique, necessariamente, a presença da doença.

A pressão elevada no interior do olho, no decorrer de alguns anos, lesa as fibras nervosas do nervo óptico. Com isso, o portador da doença começa a perder a visão periférica. Ou seja, quando o indivíduo olha para frente, enxerga nitidamente os objetos que estão distantes, porém não vê o que está nas laterais. Seria como se o olho estivesse observando através de um tubo. Nos estágios mais avançados, a visão central também é atingida.

O glaucoma é uma doença crônica que não tem cura, mas na maioria dos casos, pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de se evitar a perda da visão. O tratamento clínico inicial é feito com colírios que baixam a pressão intraocular. A eficácia do tratamento com colírio depende da disciplina do paciente. A laserterapia é indicada quando o tratamento clínico não está sendo capaz de conter os níveis elevados de pressão. O tratamento cirúrgico é deixado para última instância. A indicação mais precoce da cirurgia é recomendada nos casos em que o paciente por problemas sociais, culturais ou econômicos, apresenta pouca fidelidade ao tratamento clínico.

Fonte: Jornal O Rebate

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Published in: on 24/05/2013 at 01:43  Deixe um comentário  
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7 de Maio – Dia do Oftalmologista

Dia 7 de maio é comemorado o Dia do Oftalmologista. A origem da data remonta a 1930, quando foi fundada a Sociedade de Oftalmologia de São Paulo.

O oftalmologista é o médico especializado no tratamento das doenças do olhos, seja de maneira clínica ou cirúrgica. Por isso, é com o médico dessa área que devemos nos consultar quando nossos olhos não estão trabalhando corretamente e nossa visão é prejudicada de alguma forma.

Miopia e astigmatismo são alguns dos problemas mais comuns que nos fazem buscar a ajuda de um oftalmologista e, geralmente, um par de óculos ou de lentes de contato são suficientes para suprir as deficiências.

No entanto, estamos sujeitos também a catarata, conjuntivite, estrabismo, glaucoma, retinopatia, toxoplasmose etc. E para cada situação, o oftalmologista prescreverá um tratamento diferenciado.

Os números indicam que, cada vez mais, essa profissão vem sendo valorizada no Brasil. São 11 mil oftalmologistas, mais de 1 milhão de cirurgias realizadas anualmente, mais de 100 mil empregos, mais de 10 milhões de consultas por ano, mais de 300 mil adaptações de lentes de contato por ano.

Fonte: Agencia de Noticias do Acre ∕ Portal São Francisco

oftalmologista

Published in: on 05/05/2013 at 01:16  Deixe um comentário  
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Partículas Totais em Suspensão – PTS

Quanto menores as partículas, mais nocivas à saúde humana.

O termo Material Particulado (MP) denomina uma mistura de partículas sólidas e gotas de líquidos suspensas no ar. Originadas de fontes naturais (poeira espalhada pelo vento) ou artificiais (fumaça de cigarro, queima incompleta do combustível em veículos, setor industrial, construção civil e processos agrícolas), elas podem ser grandes e escuras (fumaça e fuligem) ou muito pequenas, visíveis apenas no microscópio.

O ser humano retém as partículas maiores nas vias superiores de seu aparelho respiratório. Já as menores podem atingir os alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas, causando irritação nos olhos e na garganta, alergia, asma, bronquite crônica, além de reduzir a resistência a infecções.

Além das PTS, as outras duas classificações do MP são partículas inaláveis (MP10) e fumaça (FMC). Quanto menor o tamanho, maior é o seu potencial para causar problemas à saúde humana. Para esta medição utiliza-se uma unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI) chamada micrometro ou micron, cujo símbolo é µm. Ele é o milionésimo de metro. O diâmetro das PTS é menor que 100 µm.

Até 1989, a legislação brasileira se preocupava apenas com as PTS. No entanto, a partir de 1990, a atenção também se voltou para as MP10, visto que, por penetrarem mais profundamente no aparelho respiratório humano, são mais maléficas à saúde.

O MP pode absorver substâncias tóxicas e carcinogênicas, o que aumenta o risco de adoecimento das pessoas. Ele diminui as trocas gasosas entre as espécies vegetais e a atmosfera e danifica o patrimônio, em especial as tintas. Quando algumas substâncias como o dióxido de enxofre (SO2) estão no ar na forma de MP, o efeito nocivo deste gás é agravado.

Fonte: CONPET