25 de Dezembro – Natal

Natal é a festa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data é comemorada dia 25 de dezembro pela Igreja Católica Romana e dia 7 de janeiro pela Igreja Ortodoxa.

Depois da Páscoa, o Natal é a festa mais respeitada pela Igreja. Apesar de ser uma festa cristã, é considerada universalmente por pessoas de diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e a solidariedade entre os homens.

A origem do termo Natal vem do latim “natális”, que significa nascer. Como adjetivo significa local onde aconteceu o nascimento de alguém. O Natal é comemorado como festa religiosa no dia 25 de dezembro desde o século IV pela Igreja Ocidental, e desde o século V pela Igreja Oriental. A celebração do Natal foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C. Segundo o almanaque romano a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.

Os preparativos para a festa são iniciados no final de novembro, o clima festivo permanece até o dia 06 de janeiro (Dia de Reis), quando de acordo com a tradição, os pinheiros são desmontados.

A ceia que acontece dia 24 de dezembro e o almoço do dia 25 é o momento da comemoração que proporciona a reunião das famílias, a troca de presentes. Dentre os vários pratos típicos saboreados na ceia está o peru. Além dos pratos, vários outros símbolos natalinos são de origem européia. O mito do Papai Noel foi inspirado em São Nicolau, um bispo católico que viveu no século IV e que tinha o hábito de presentear as crianças em dezembro.

Outros símbolos natalinos são o presépio, a árvore de Natal, as decorações natalícias, o amigo secreto.

Há muito tempo o Natal surgiu como forma de aquecer as vendas, nos países cristãos tornou-se o feriado mais rentável para o mercado, uma vez que tem como característica a troca de presentes entre família e amigos.

Fonte: Brasil Escola / Homem Sonhador – Oração Universal / Wikipédia

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24 de Dezembro – Dia do Órfão

De acordo com dados da Unicef 3,7 milhões de crianças brasileiras são órfãs de pai ou de mãe. O Brasil está na nona posição entre os países em desenvolvimento com o maior número de órfãos no mundo. O maior número de órfãos, no entanto, está na Índia – mais de 25 milhões – mas os países onde a Aids tem forte incidência contam com números cada vez mais expressivos de órfãos.

Os dados da Unicef de 2005 revelam ainda que a perda do pai no Brasil é muito mais frequente que a da mãe para muitas crianças. No total, cerca de 3 milhões de crianças no País sofreram a morte do pai. Entre os órfãos de pai e mãe, o número chegaria a 150 mil.

A adoção é uma atitude de amor e carinho com uma criança desamparada, que perdeu os pais por algum motivo ou que foi abandonada. Além de amor e carinho, é necessária bastante responsabilidade.

É importante saber que, ao adotar uma criança, você estará tomando uma decisão para o resto de sua vida, pois a adoção é irrevogável. Além disso, a criança ou adolescente adotado passa a ter os mesmos direitos e deveres, inclusive hereditários, de um filho legítimo, como herança e sobrenome.

A adoção no Brasil foi reformulada pela Nova Lei de Adoção – Lei número 12.010 –  sancionada em 03 de agosto de 2009, publicada no Diário Oficial da União em 04 de agosto de 2009 e entrou em vigor em 04 de novembro.

Com a nova lei foi criado o Cadastro Nacional de Adoção, o qual reúne os dados das pessoas que querem adotar e das crianças e adolescentes aptos para a adoção, de modo a impedir a “adoção direta” (em que o interessado já comparece no Juizado da Infância e Juventude com a pessoa que quer adotar); também estabelece uma preparação psicológica, de modo a esclarecer sobre o significado de uma adoção e promover a adoção de pessoas que não são normalmente preferidas (mais velhas, com problemas de saúde, indígenas, negras, pardas e amarelas).

Traz o conceito de família extensa (ou ampliada), pelo qual se deve esgotar as tentativas de a criança ou adolescente ser adotado por parentes próximos com os quais o mesmo convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. Assim, por exemplo, tios, primos, e cunhados têm prioridade na adoção (não podem adotar os ascendentes e os irmão do adotando).

A família substituta é aquela que acolhe uma criança ou adolescente desprovido de família natural (de laços de sangue), de modo que faça parte da mesma.

Estabelece a idade mínima de 18 (dezoito) anos para adotar, independente do estado civil (casado, solteiro, viúvo, etc). Contudo, em se tratando de adoção conjunta (por casal) é necessário que ambos sejam casados ou mantenham união estável.

A adoção dependerá de concordância, em audiência, do adotado se este possuir mais de 12 (doze) anos.

Irmãos não mais poderão ser separados, devem ser adotados pela mesma família.

A adoção conjunta por união homoafetiva (entre pessoas do mesmo sexo) é vedada pela lei. Não obstante, o Poder Judiciário já se decidiu em contrário, em caso de união homoafetiva estável.
A gestante que queira entregar seu filho (nascituro) à adoção terá assistência psicológica e jurídica do Estado, devendo ser encaminhada à Justiça da Infância e Juventude.

A lei estabelece também como medida protetiva a figura do acolhimento familiar, a qual a criança ou o adolescente é encaminhado para os cuidados de uma família acolhedora, que cuidará daquele de forma provisória.

A lei ainda determina que crianças e adolescentes que vivam em abrigos (espécies de acolhimento institucional) terão sua situação reavaliada de seis em seis meses, tendo como prazo de permanência máxima no abrigo de dois anos, salvo exceções.

Em se tratando de adoção internacional (aquela na qual a pessoa ou casal adotante é residente ou domiciliado fora do Brasil), esta somente ocorrerá se não houver, em primeiro lugar, alguém da chamada família extensa habilitado para adotar, ou, em segundo, foram esgotadas as possibilidades de colocação em família substituta brasileira (se adequado no caso sob análise a adoção por esta). Por fim, os brasileiros que vivem no exterior ainda têm preferência aos estrangeiros.

Fonte: Bem Paraná / CEDI Câmara dos Deputados / Fórum Jurídico

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23 de Dezembro – Dia de São João Câncio

Considerado um dos santos mais representativos e queridos da heróica Polônia, São João Câncio é chamado pelo povo de a “glória da nação polonesa” e o “pai da pátria”. Isso num país que sempre teve orgulho de sua fé no cristianismo e da fidelidade a cátedra de Pedro.

João Câncio era polonês, nasceu em 23 de junho 1390, no povoado de Kanty, viveu sempre em sua cidade, Cracóvia. Lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até à morte. Mas a grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos “não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus”.

Mesmo depois de ordenar-se sacerdote continuou a cultivar a ciência, ao mesmo tempo em que fazia seu trabalho pastoral, como vigário da paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade.

Há um exemplo claro de sua personalidade em sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Palestina. Numa dessas incontáveis viagens, foi assaltado por ladrões. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não.

Mas, depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento.

Anos depois, ao perceber a proximidade da morte, distribuiu os poucos bens que possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal, em 24 de dezembro 1473. Foi canonizado por Clemente II em 1767. São João Câncio, antes era celebrado no dia 20 de outubro, agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte.

Para homenagear o “professor santo”, que foi modelo para gerações inteiras de religiosos, inclusive para ele, o Papa João Paulo II foi à sua pátria, em 1979. Nessa ocasição consagrou uma capela em memória do padroeiro da Polônia, São João Câncio, na igreja de São Floriano. Nela, na metade do século XX, esse mesmo Papa, então um jovem sacerdote, iniciava o seu serviço de vigário paroquial.

Fonte: O Portal dos Anjos

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22 de Dezembro – Criação do Estado de Rondônia

A partir de 2009, Rondônia comemora oficialmente a sua criação no dia 22 de dezembro. A data foi estabelecida por meio do decreto 14.765, de 03 de dezembro de 2009, assinado pelo governador Ivo Cassol e pelo secretário-chefe da Casa Civil Odacir Soares. A medida tem como objetivo corrigir possíveis erros históricos, já que a Lei Complementar número 41, que cria o Estado de Rondônia, foi assinada no dia 22 de dezembro de 1981, pelo presidente da República João Figueiredo.

No mesmo decreto 14.765 fica especificado que a partir de 2009, o dia 22 de dezembro será a data reservada para as comemorações oficiais, mas não será feriado.

A transformação do Território Federal de Rondônia em Estado deu-se oficialmente em 22 de dezembro de 1981, mas sua instalação só ocorreu em 4 de janeiro do ano seguinte, data que passou a ser feita a comemoração até o ano de 2009.

O Projeto de Lei Complementar nº 221 foi encaminhado pelo presidente João Figueiredo em 17 de agosto de 1981 ao Congresso Nacional, que o aprovou, em primeira discussão, em 16 de dezembro do mesmo ano. Depois, foi concretizado com a Lei Complementar número 41 na segunda votação em 22 de dezembro, quando tomou posse também o primeiro governador, o coronel Jorge Teixeira de Oliveira, nomeado pelo então presidente.

Fonte: Portal do Governo do Estado de Rondônia

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Published in: on 20/12/2013 at 22:43  Deixe um comentário  
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21 de Dezembro – Dia de São Pedro Canísio

Nasceu em 8 de maio de 1521 em Niemguen, Holanda. Era advogado e de família rica, mas ninguém suspeitava que ele carregava o silício. Possuía uma enorme cultura teológica, zelo, e operosidade, mas também possuía um espírito pacífico e conciliador. Escreveu obras de erudição e catequéticas, adaptando o ensino à capacidade dos pequenos e dos grandes. Ocupava o seu tempo na oração e penitência.

Foi educado em Colonha e estudou teologia em Mainz. Em 1543, ele entrou para a Ordem da Companhia de Jesus e mais tarde voltou a Colonha, onde fundou uma comunidade jesuíta e atuou na resistência contra as políticas protestantes do Arcebispo de Hermann de Wied. Como seus talentos foram logo reconhecidos pela Ordem, ele foi indicado professor e estabeleceu Colégios Jesuítas em Munique, Innsbruck, Viena ,Wurzburg e Dillingen. Ele logo ficou famoso pelos seus notáveis sermões e uma coerente defesa da Doutrina Católica e sua resistência ao protestantismo, especialmente na Bavária, Boehmia e em outras partes da Áustria. O Arquiduque (mais tarde imperador) Ferdinando tornou Pedro seu conselheiro e ofereceu a ele a importante SÉ Viena em 1552. Os superiores de Pedro exigiram que ele não aceitasse a Sé, já que seus talentos eram exigidos em outros locais para a luta contra o Protestantismo.

Ele tem o crédito de ter revitalizado o Catolicismo na Áustria e na Alemanha numa época de grande perigo de perda para o Protestantismo. Pelos seus brilhantes escritos, é honrado como o segundo Apóstolo da Alemanha. Um notável teólogo, Pedro foi o autor de vários catecismos, o mais famoso é a “Summa Doutrinae Cristianae” publicado em 1555. “Summa” apresenta os dogmas católicos e 211 questões e respostas, é a principal obra da Reforma Católica (com exceção dos Exercícios Espirituais) e já foi impressa em 400 edições ao longo dos anos.

Pedro faleceu no dia 21 de dezembro de 1597, na cidade de Friburgo, Suíça. Foi beatificado em 1864 pelo Papa Pio IX e canonizado e indicado Doutor da Igreja em 1925 pelo Papa Pio XI.

É padroeiro da Alemanha, dos escritores e da imprensa católica. Sua festa é celebrada no dia 21 de dezembro

Fonte: Canção Nova / Cadê Meu Santo

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