Elvis Presley

Elvis Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississippi. Seu gêmeo idêntico nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único em uma família de classe operária. Elvis ganhou seu primeiro violão como presente de aniversário porque seus pais não tinham dinheiro para comprar uma bicicleta.

Em 1948, os Presley se mudaram para Memphis, Tennessee, vivendo em moradias públicas em alguns momentos. Elvis cresceu em meio ao blues e gospel. Ele trabalhou como motorista de caminhão de entregas e eletricista, enquanto tentava iniciar uma carreira musical. Uma pequena oportunidade no “Louisiana Hayride”, um programa de rádio em Shreveport, deu um impulso inicial à sua carreira. Ele assinou seu primeiro contrato com a RCA em 1955 no valor de US$40.000, um valor sem precedentes. Em 1957, a RCA lançou “Heartbreak Hotel”, que atingiu o topo da lista de singles da Billboard e vendeu mais de um milhão de cópias.

1956 foi um ano dourado para Elvis. Ele assinou um contrato de cinema com a Paramount Pictures e sua música continuou a figurar no topo das listas. Os fãs lotavam as suas apresentações. As mulheres ficavam malucas com Elvis e ele se tornou uma figura controversa por seus passos de dança com conotação sexual. Ed Sullivan pagou muito caro para Elvis se apresentar no seu show, após ter jurado que nunca o chamaria. O show obteve os mais altos índices de audiência já obtidos por um show de variedades na TV. Eles o filmaram da cintura para cima, para que seus quadris giratórios não escandalizassem o público familiar. “Love Me Tender”, seu primeiro filme, foi lançado na cidade de Nova York com várias canções de Elvis na trilha sonora e se tornou um enorme sucesso.

Em 1957, o serviço militar levou Elvis para outro continente como soldado. Ele conheceu Priscilla Beaulieu na Alemanha e eles se casaram  em maio de 1967. Nove meses depois do casamento, Priscilla deu à luz Lisa Marie. Elvis continuou a atuar em filmes e ficou ainda mais famoso.

Elvis e Priscilla se separaram em 1971. A saúde de Elvis começou a se deteriorar e ele ficou viciado em medicamentos vendidos sob prescrição médica. Ele foi hospitalizado várias vezes ao longo dos anos, por enfermidades desde hepatite até pneumonia. Ele engordou muito e seu vício e má saúde afetaram suas apresentações. Seu estilo evoluiu de couro preto para macacões cintilantes. Elvis continuou a fazer turnês, mas passava cada vez mais tempo nos hospitais.

Em 16 de agosto de 1977, a namorada de Elvis o encontrou morto no banheiro em Graceland. O médico legista disse que ele morreu de arritmia cardíaca. Persistem rumores de que Elvis tomou uma overdose de medicamentos vendidos sob prescrição médica, mas os resultados da autópsia foram ocultados. Algumas pessoas ainda se recusam a acreditar que ele morreu.

O que tornou Elvis tão especial? John Lennon disse: “Antes de Elvis, não existia nada”. Artistas, de Al Green a Mick Jagger, expressam a sua admiração por alguém tão original, o homem que escancarou as portas do mundo musical e trouxe para dentro o rock ‘n roll, que abriu caminho para futuras estrelas do rock. Essa estrela brilhante era um garoto sulista com charme em abundância e um forte sentimento por suas raízes. Ele nunca deixou de manter contato com suas origens. Greil Marcus, um escritor musical, falou sobre o auge de Elvis, “Se já existiu música que sangra, eram as de Elvis”.

Possivelmente, Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo. Atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo.

Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase “Elvis Não Morreu”, surgida devido a repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.

Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é “imortal” na memória dos fãs.

King of Rock ‘n’ Roll® é uma marca registrada pela “EPE” (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n’ Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

Algumas curiosidades sobre Elvis Presley: Seu corpo foi vítima de tentativa de roubo logo após sua morte, mas o FBI descobriu e impediu o possível crime, sendo assim, a sua família solicitou para que seu corpo fosse enterrado em Graceland, no jardim da meditação, ao lado de sua mãe, o que viria a acontecer tempos depois com seu pai no ano de 1979 e sua avó em 1980. Elvis adorava karatê. Sonhava inclusive, produzir e até mesmo dirigir, um documentário sobre essa sua paixão, entretanto, ele nunca realizou esse desejo. Elvis gravou “Almost In Love” do brasileiro Luis Bonfá, em 1968. Até hoje nenhuma outra gravação de um brasileiro foi oficialmente divulgada, apesar da dúvida se ele gravou ou não a música “Feelings” do cantor e compositor brasileiro Morris Albert. Elvis Presley é considerada a pessoa mais fotografada da história e a segunda personalidade mais fotografada só atrás de Mickey Mouse.

Fonte: Lazer HSW UOL / Site Oficial de Elvis Presley / Wikipédia

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7 de Janeiro – Dia da Liberdade de Culto

Liberdade de culto, liberdade de pensamento, liberdade de expressão. Nada soa mais democrático do que a palavra liberdade, sobretudo em um país tão multiculturalista como o nosso. O Brasil é uma nação que abriga todas as etnias e, portanto, muitas religiões. A liberdade de culto e o respeito pelas outras religiões que dividem espaço com a hegemonia católica são condição para um convívio social pacífico, ao mesmo em que enriquecem nossa gama cultural.

A primeira lei sobre o assunto surgiu em 7 de janeiro de 1890 (daí a data comemorativa), em decreto assinado pelo então presidente Marechal Deodoro da Fonseca.

Na Carta Magna de 1946, através de proposta do escritor Jorge Amado, então deputado federal, a lei foi novamente reescrita, mas foi na Constituição de 1988 que adquiriu seus termos definitivos. O artigo 5º diz: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

Os primitivos indígenas brasileiros adoravam o sol e mantinham sua crença a partir de sua divinização em respeito à natureza e todos os seres vivos. A partir de 1500, os portugueses invadiram o Brasil com o Catolicismo. Em seguida, o tráfico dos negros trouxe os cultos africanos. Ao longo dos séculos seguintes o Brasil viu chegar judeus, protestantes, batistas, adventistas, luteranos, presbiterianos, agnósticos, espíritas, muçulmanos, budistas, metodistas, esotéricos e hinduístas, além de outras religiões que foram criando o universo religioso e cultural brasileiro.

A principal religião no Brasil, desde o século XVI, tem sido a católica. O Brasil é considerado o maior país católico do mundo, com aproximadamente 74% de sua população seguindo essa doutrina, de acordo com dados do IBGE. Os números também dão conta de que nas últimas décadas, o protestantismo vem ganhando adeptos, sendo a religião com maior índice de crescimento, são 15,4% da população. Um fator que tem contribuído para esse crescimento é o destaque que as igrejas evangélicas vêm conquistando. As maiores congregações protestantes são a Assembleia de Deus, a Batista, a Luterana, a Presbiteriana e a Igreja Universal.

Apesar de o Brasil ter, como a maioria dos países, uma população predominantemente religiosa, conforme o instituto, 7,4% dos brasileiros consideram-se ateus, agnósticos, ou apenas não seguem religião alguma. Dentre todo o espectro religioso, apenas os católicos e evangélicos superam em número os que não escolheram nenhuma religião para seguir.

O espiritismo é uma das religiões que mais tem crescido no país. É estimada a existência de 10 milhões de espíritas no mundo inteiro e, desse total, aproximadamente 3 milhões vivem no Brasil, formando a maior nação espírita do planeta.

Com a vinda dos escravos para o Brasil, seus costumes deram origem a diversas religiões, tais como o candomblé, que tem milhões de seguidores, principalmente entre a população negra e descendente de escravos. Diferente do candomblé, que é a religião sobrevivente da África Ocidental, há também a Umbanda, que representa o sincretismo religioso entre o catolicismo, espiritismo e os orixás africanos.

Apesar de ser uma religião minoritária no país, o Judaísmo tem no Brasil uma das mais numerosas comunidades judaicas no mundo, ocupando o nono lugar. Os judeus portugueses e espanhóis, fugindo das perseguições, migraram para o país em busca de liberdade religiosa. A primeira sinagoga das Américas foi construída em Recife, em 1637.

Fonte: Portoweb / Assembleia Legislativa

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Published in: on 05/01/2014 at 17:18  Deixe um comentário  
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