6 de Janeiro – Dia do Astrólogo

O dia 6 de janeiro é consagrado aos Reis Magos. Essa é a data escolhida como o Dia do Astrólogo, porque ele marca um dos momentos mais importantes da Astrologia, numa das passagens mais sagradas para a espiritualidade humana.

Na época do nascimento de Cristo, a palavra “mago” se referia a uma casta persa sacerdotal relacionada com o Zoroastrismo (religião monoteísta, fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra), não praticavam feitiçarias, mas eram astrólogos e astrônomos, e também tinham a habilidade de interpretar os sonhos. Segundo o apóstolo Mateus, eles vieram do Oriente guiados por uma estrela. Não há comprovação de que eram realmente reis, mas, com certeza, eram sábios, magos, vindos das regiões orientais.

O fato de terem sido guiados por um acontecimento celeste comprova que eram astrólogos, pois se basearam numa indicação dada por posições dos astros no céu para preverem que alguém muito especial, chamado por eles de Rei dos judeus, estava para nascer. O astrônomo e também astrólogo Kepler foi um dos primeiros, por volta de 1630, a procurar evidências astronômicas e astrológicas do sinal celeste que havia guiado os Reis Magos. Baseando-se na data de falecimento do Rei Herodes, que foi no ano 4 a.C., ele procurou encontrar, em anos anteriores ao falecimento do Rei, algum fenômeno celeste importante. Ele constatou que no ano 6 a.C, aconteceu uma grande conjunção entre Júpiter e Saturno na constelação de Peixes. O Cristianismo se fortalece na Era de Peixes, signo que se caracteriza pela sensibilidade e abertura às necessidades dos outros. É muito importante ter conhecimento da relação que existe entre as Eras e os acontecimentos na humanidade, pois cada Era tem a durabilidade de 2.160 anos.

Fonte: Jornal da Orla

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Published in: on 03/01/2014 at 01:36  Deixe um comentário  
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5 de Janeiro – Dia de Santa Emiliana

Emiliana era uma das tias paternas de Gregório Magno, que foi Papa entre 590 a 604. As outras eram Tarsila e Jordâna. Elas pertenciam a uma das famílias mais ilustres de Roma. Entre seus avós estão o Imperador Olívio, o Papa São Félix III. O senador Jordão era seu irmão e pai de Gregório Magno.

De Emiliana se tem pouquíssima informação. Muito menos do que se conhece sobre sua irmã Tarsila e talvez um pouco mais que Jordâna. O seu nome foi encontrado no século onze, no Martirologio local e depois do Concílio de Trento, foi inserido no oficial da Igreja. A única fonte genuína sobre sua vida foi o relato do seu sobrinho, o Papa Gregório Magno. Mas ele registrava a vida dos parentes com poucos dados e apenas quando lhe serviam como exemplos concretos, para tornar mais eficiente o seu ensinamento.

Emiliana e as irmãs ajudaram a cunhada Sílvia no nascimento do pequeno Gregório, que sempre teve saúde frágil. Depois, enquanto viveram, o acompanharam nos estudos e nos trabalhos. Gregório, ainda jovem, se tornou chefe da administração civil de Roma. Mais tarde se tornou embaixador do Papa Pelágio II e ao mesmo tempo monge, guia de uma pequena comunidade religiosa, recolhida em sua residência na cidade de Célio. De lá Gregório saiu para ser Papa.

Neste período, Tarsila havia se tornado uma freira voltada para a vida reclusa e Jordâna se casou. Emiliana também se tornou freira, mas seguiu a linha das religiosas ocidentais, ou seja, não isolada na reclusão espiritual, mas dedicada à vida comunitária de ajuda aos doentes e necessitados, voltada para a castidade e as orações contínuas.

No terrível século VI, cheio de sobressaltos da natureza, com terremotos, pestes, guerras, invasões e um contínuo afluir de miseráveis em Roma; a caridade se tornava tarefa habitual também para as irmãs freiras. Trabalhavam em dupla, Tarsila reclusa guiando e comandando, enquanto Emiliana atuava junto à população pobre e aos doentes.

Emiliana, segundo registrou o Papa Gregório Magno, foi uma das mais atuantes religiosas e de quem os exemplos à dedicação a Cristo deviam ser copiados, pois amava o próximo verdadeiramente através da caridade evangélica e tendo Jesus como seu eterno esposo.

Existiu apenas um fato prodigioso na sua vida relatado por Gregório Magno. Ele afirmou que dias após a morte da irmã, a tia Emiliana ouviu a voz dela dizendo: “Passei o Natal sem você, mas quero que venha festejar comigo a Epifania”. De fato, Emiliana, morreu no dia 5 de janeiro, sucessivo à morte de Tarsila, na véspera da comemoração dos Reis Magos.

Conforme consta do calendário litúrgico da Igreja, o culto de Santa Emiliana foi mantido no dia 5 de janeiro, que com o tempo se tornou mais intenso que o de sua irmã Tarsila.

Fonte: Diácono Alfredo Site Católico

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Como cuidar de camélias

A camélia é uma planta bonita por várias razões: é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém firme o ano todo e, nos meses que correspondem ao outono e inverno, cobre-se de uma floração espetacular. As flores, exuberantes, até serviram de inspiração para a criação de “A Dama das Camélias”, livro de Alexandre Dumas Filho que foi reproduzido no cinema. Dependendo da variedade, as flores da camélia podem ser brancas, rosadas ou vermelhas e servem tanto para enfeitar o jardim como decorar ambientes internos.

Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia cobrem-se de manchas amarronzadas que comprometem o visual.

As folhas, resistentes e brilhantes, são também muito decorativas e excelente acompanhamento até para outras flores, funcionando como uma bonita folhagem em arranjos florais. Para que durem bastante, uma boa dica é deixar os galhos com as folhas imersos profundamente em água, durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores.

A arte de criar arranjos florais associados à filosofia e tradição japonesa – conhecida como Ikebana – faz muito uso das folhas e flores da camélia.

Nome científico: Camellia japonica

Família: Teáceas

Origem: Asiática, principalmente das regiões do Japão e Coréia

Características: Arbusto que conserva sua folhagem sempre-verde durante o ano todo. Produz flores isoladas, de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.

Época de floração: outono e inverno

Reprodução: A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo.

Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).

Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e garden center).

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas. Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

Fonte: Jardim de Flores

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Published in: on 03/01/2014 at 00:36  Deixe um comentário  
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