No dia 12 de junho se comemora o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. Nesse dia, milhares de pessoas em todo o mundo se unem para mostrar a situação de injustiça em que se encontram meninos e meninas que trabalham por longas jornadas, em condições perigosas, e frequentemente expondo suas vidas a riscos.
Desde 2002, a partir de uma iniciativa da Organização Internacional do Trabalho – OIT, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil vem sendo comemorado com o fim de sensibilizar toda a sociedade, os gestores públicos e a comunidade internacional para a importância da implementação das Convenções número 138, que estabelece a idade mínima para admissão a emprego, e número 182, que trata das piores formas de trabalho infantil, ambas da OIT.
Segundo dados do IBGE, houve uma pequena redução nos índices do trabalho infantil no Brasil. Em 2002, existiam 5,4 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho ilegal. Em 2003, esse índice caiu para 5,1 milhões. Por outro lado, nesse mesmo período, registrou-se 1,3 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos como mão-de-obra explorada, um contingente igual ao da população do estado de Tocantins.
O movimento mundial para a eliminação do trabalho infantil continua crescendo e qualquer cidadão tem a oportunidade de desempenhar um papel importante, podendo ajudar milhões de crianças e adolescentes de todo o mundo a terem vidas mais felizes e plenas.
The International Labour Organization (ILO) launched the first World Day Against Child Labour in 2002 as a way to highlight the plight of these children. The day, which is observed on June 12th, is intended to serve as a catalyst for the growing worldwide movement against child labour, reflected in the huge number of ratifications of ILO Convention No. 182 on the worst forms of child labour and ILO Convention No. 138 on the minimum age for employment.
The World Day Against Child Labour provides and opportunity to gain further support of individual governments and that of the ILO social partners, civil society and others, including schools, youth and women’s groups as well as the media, in the campaign against child labour.
Fonte: Ministério da Cultura / Cavar Para Sobreviver / ILO