3 de Maio – Dia Mundial da Liberdade de Imprensa – World Press Freedom Day

A cada ano, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, chama-se a atenção para a importância da liberdade de imprensa como pré-requisito de uma democracia saudável e ativa, na qual as pessoas sejam livres para expressar suas ideias. O Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

A liberdade de imprensa é essencial para a consolidação das democracias. Os meios de comunicação têm o papel fundamental de disseminar informações, permitindo ao cidadão acompanhar diversos temas e tomar decisões bem fundamentadas nas mais variadas áreas de sua vida.

A liberdade de imprensa decorre do direito humano à liberdade de expressão, garantido a todos os indivíduos pelos principais tratados internacionais de direitos humanos e pela Constituição Federal brasileira. Isso significa que os meios de comunicação podem veicular notícias e manifestar opiniões sem sofrer censura prévia, indução à autocensura ou qualquer tipo de restrição abusiva.

Mas a liberdade de expressão só é plenamente exercida em um ambiente que garanta o livre acesso à informação e a livre circulação de ideias, e onde estejam presentes o pluralismo e a diversidade. Para exercer a liberdade de imprensa de forma legítima, os meios de comunicação devem respeitar os direitos fundamentais de cada cidadão.

No Brasil, ainda que a liberdade de imprensa seja formalmente garantida, ainda existem uma série de desafios para sua concretização.

World Press Freedom Day was established by the General Assembly of the United Nations in December, 1993, as an outgrowth of the Seminar on Promoting an Independent and Pluralistic African Press. This Seminar took place in Windhoek, Namibia, in 1991 and led to the adoption of the Windhoek Declaration on Promoting Independent and Pluralistic Media (www.misanet.org/charters/windhoek.html). The Windhoek Declaration called for the establishment, maintenance and fostering of an independent, pluralistic and free press and emphasized the importance of a free press to the development and maintenance of democracy in a nation, and for economic development. World Press Freedom Day is celebrated annually on May 3rd, the date on which the Windhoek Declaration was adopted.

Fonte: News & Events UN / Unesco Brasil / Livre Acesso

liberdade-imprensa2

3 de Maio – Dia Internacional do Sol – International Sun Day

O Programa das Nações Unidas criou o dia 3 de maio como o Dia Internacional do Sol, tendo como objetivo prestigiar a nossa principal fonte de vida, pois a luz e o calor transmitidos pelo Sol são fundamentais para a vida na Terra.A NASA é um agente bastante dinamizador desta comemoração.

Todos nós sabemos que a estrela é de extrema importância para os seres vivos. O Sol é, praticamente, a única fonte de energia para a Terra. Essa energia penetra no ecossistema através dos seres autótrofos e é repassada para os seres heterotróficos; vale lembrar que a energia é cíclica, ou seja, nunca acaba. Dessa forma, sem o Sol, não haveria vida na Terra.

Todos os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, embora possam ser fontes de energia, também são produtos da captação e armazenamento da luz solar em plantas, algas e animais a milhares de anos atrás. O Sol também é responsável pelo processo da evaporação, o qual causa o reabastecimento dos rios e lagos que deságuam no mar.

A distância entre a Terra e o Sol é um fator fundamental, pois permite criar um ambiente de temperatura e luminosidade adequado para a manutenção da vida. Nenhum outro planeta do Sistema Solar, com exceção de Marte, possui as condições ideais de vida semelhante às da Terra; uns são muito quentes, outros muito frios. Por falar em temperatura, também fica óbvio que sem o Sol, a Terra seria um lugar incrivelmente gelado.

International Sun Day has been celebrated on May 3. The day is sponsored and celebrated by NASA.

The day is a wonderful opportunity to take part in an interactive, internet session to on various inquisitive interesting topics to know out how one can view close-up, real-time, images of the Sun from home. You can also discover more about the Sun and its upcoming effects on our lives. One of main goals of the day is to help scientists understand the interactions between the Sun and the Earth’s environment, which will definitely facilitate them to predict the Sun’s activity and motion, and thus, space weather conditions.

Fonte: Society Events / Brasil Escola / Marés / Clube Eco-Escolas

sol1

Published in: on 30/04/2013 at 01:35  Deixe um comentário  

3 de Maio – Dia do Pau-Brasil

Em 1978, através da Lei número 6.607, o pau-brasil foi declarado oficialmente como árvore símbolo nacional e foi instituído o dia 3 de maio como o dia do pau-brasil. A espécie, que já foi considerada extinta, é um marco na história de nosso país. Além de ter originado o nome, foi a primeira atividade econômica desenvolvida pelos portugueses em terras brasileiras.

O pau-brasil, encontrado do Rio Grande do Norte até a costa do Rio de Janeiro, é uma árvore dominante na Mata Atlântica brasileira. Muito utilizada pelos índios, os portugueses logo descobriram nessa espécie uma riqueza inesgotável.

Além do pigmento vermelho intenso extraído do cerne e conhecido como brasileína, utilizado como corante e tinta de escrever, o pau-brasil também foi muito utilizado na construção naval e civil e em trabalhos de torno e marcenaria de luxo.

O Pau-Brasil, com nome científico de Caesalpinia echinata,  é uma árvore de sol e sua flor é amarela e perfumada.

Fonte: Click Litoral / Ambiente Brasil / Portal IFRN

pau-brasil2

Published in: on 30/04/2013 at 01:20  Deixe um comentário  
Tags: , ,

2 de Maio – Dia de Santo Atanásio

Houve o dia em que a Igreja se viu livre da perseguição mortal dos pagãos. Foi no ano 313 e o famoso Edito de Milão transformou o cristianismo de perseguido a favorecido pelos imperadores romanos. Mas a luta não terminou aí, pois na mesma época a semente da discórdia foi plantada no interior do catolicismo, com a heresia de Ário. Foi então que a fé extrema e a dedicação na defesa da divindade de Cristo transformaram Atanásio, o bispo de Alexandria, no mais vigoroso combatente dos hereges.

Atanásio nasceu no Egito em 296, filho da cidade da qual seria o bispo mais lembrado. Ainda adolescente, foi considerado um dos homens mais inteligentes de Alexandria entre as celebridades que ali vivam. Ingressou na Igreja por meio do bispo Alexandre. Na qualidade de seu assessor especial, embora fosse apenas diácono, Atanásio participou do Concílio de Nicéia, em 325, e passou para a história da Igreja.

Em todos os registros sobre esse Concílio, que definiu o arianismo como heresia, o nome de Atanásio é o mais citado. O arianismo negava a santidade de Jesus. Considerava-o apenas “uma criatura do Pai” e não parte dele, equivalente a ele. Atanásio foi um dos responsáveis na luta para que a Igreja retomasse o caminho apontado e definido pelos apóstolos. Conta-se que os seus discursos empolgantes, com uma argumentação bíblica brilhante e a lucidez de sua doutrina, foram essenciais na defesa e manutenção da ortodoxia cristã. Apontou um por um os erros históricos e dogmáticos dos hereges, conquistando a vitória para a causa católica e, consequentemente, o ódio profundo dos arianos.

Atanásio foi um religioso muito atuante, discípulo e contemporâneo de figuras muito importantes do clero que a Igreja honrou com a veneração nos altares. Quando morreu o bispo Alexandre, tanto o povo como o clero apontaram Atanásio como seu sucessor. Seu bispado durou quarenta e seis anos, recheados de perseguição e sofrimento. Apoiados pelo imperador, os arianos espalharam calúnias incríveis. Atanásio sofreu cinco exílios seguidos, intercalados com fugas e com afastamentos por vontade própria, que suportou com paciência e determinação. Foi assim que conheceu santo Antão, de quem escreveu a biografia, contando também como era a vida monástica no deserto, o que atraiu muitos cristãos aos mosteiros eremitas.

Atanásio morreu, com setenta e sete anos, no dia 2 de maio de 373. Logo depois, foi inserido entre os celebres “Padres da Igreja”, sendo canonizado e declarado “doutor da Igreja”. Sua festa litúrgica é celebrada no dia de sua morte em todo o mundo cristão.

Fonte: Paulinas Online

santo-atanasio1

1º de Maio – Dia Mundial do Trabalhador – International Workers’ Day

Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalhador, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

Most countries celebrate International Workers’ Day on May 1st, except in the United States and Canada, where Labor Day is held in September. Millions of working people and their labour unions, all over the world, organize street demonstrations and street marches. Several countries celebrate the day with parades, shows and other patriotic and labour-oriented events. Governmenents are urged to readjust salaries and wages and to acknowledge workers rights to strike and hold unions.

Fonte: Wikipédia / Brasil Escola

trabalhador2

Published in: on 28/04/2013 at 02:21  Deixe um comentário  
Tags: , , ,

1º de Maio – Dia da Literatura Brasileira

Em 1º de maio comemora-se o Dia da Literatura Brasileira. A data é uma homenagem ao aniversário de José de Alencar, um dos maiores escritores da literatura brasileira, nascido em 1829 e autor de obras que marcaram época como Iracema e O Guarani.

A Literatura Brasileira surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas após o descobrimento do Brasil durante o século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista, atingido o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes. São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Cecília Meireles.

A literatura produzida no Brasil possui papel de destaque na esfera cultural do país: todos os principais jornais do país dedicam grande parte de seus cadernos culturais à análise e crítica literária, assim como o ensino da disciplina é obrigatório no Ensino Médio.

Fonte: Wikipédia / Gazeta do Povo

jose-alencar1

Índios do Brasil

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava a cinco milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupis-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).

Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas. Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).

Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprendem desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprenda. Portanto, a educação indígena é bem prática e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge 13 ou 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.

Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequeno número de índios que temos hoje.

A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.

Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada : Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

De acordo com dados do Censo 2010 (IBGE), o Brasil possuía, em 2010, 896.917 indígenas. Este número correspondia a 0,47% da população do Brasil.

Fonte: Sua Pesquisa

indio-brasil2

Published in: on 18/04/2013 at 02:05  Deixe um comentário  
Tags: , ,